Os olhos do Senhor estão sobre os que o temem e amam, sobre os que esperam na sua misericórdia, para os livrar da morte, e conservar vivos nos tempos de necessidade.

“O Senhor se agrada dos que o temem, dos que colocam a esperança no seu amor leal” (Salmos 147:11)


Sou um homem bem-aventurado, fui recompensado com uma esposa virtuosa e com três filhos pelo Senhor! Uma verdadeira herança maravilhosa, eles são as flechas da minha aljava! Pois
“Os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que ele dá. Como flechas nas mãos do guerreiro são os filhos nascidos na juventude. Como é feliz o homem cuja aljava está cheia deles! Não será humilhado quando enfrentar seus inimigos no tribunal” (Salmos 127:3-5); eles “desfazem a minha humilhação perante o povo" (Lucas 1:25). Meus filhos sabem exatamente o que me desagrada e o que me agrada. Este conhecimento é fruto de anos de intimidade e no geral eles sempre buscam cumprir o mandamento que diz: "Honra teu pai e tua mãe, a fim de que tenhas vida longa na terra que o Senhor teu Deus te dá” (Êxodo 20:12).

Nós temos o privilégio de fazer parte da aljava do Senhor Deus, somos seus filhos, somos Sua herança eterna, temos a regalia de Sua intimidade e de sermos achados dignos de Sua confiança, pois “O Senhor confia os seus segredos aos que o temem, e os leva a conhecer a sua aliança” (Salmos 25:14). Portanto, como filhos amados, que O temem, precisamos honrá-Lo como Pai, evitando tudo que entristece o Seu coração.

É do conhecimento de todos que “Quem é dominado pela carne não pode agradar a Deus” (Romanos 8:8); “Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito; e o Espírito, o que é contrário à carne. Eles estão em conflito um com o outro, de modo que vocês não fazem o que desejam” (Gálatas 5:17). Este conflito é angustiante. Sabemos o impacto do pecado no nosso relacionamento com o Pai, mesmo assim, por vezes nos vemos cedendo às vontades carnais: “Sei que nada de bom habita em mim, isto é, em minha carne. Porque tenho o desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo. Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo” (Romanos 7:18,19); mesmo sabendo que iremos desagradar ao nosso Senhor. 

Portanto precisamos obedecer com temor a voz que diz: “Por isso digo: vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne” (Gálatas 5:16), pois “Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos” (Gálatas 5:24).

Mesmo diante das falhas que venhamos a cometer, nosso Senhor não nos abandona a própria sorte. Ele, como um Pai amoroso, sabe que no nosso íntimo “temos o desejo de fazer o que é bom”, visto que a Sua palavra está gravada em nossos corações “Pois, no íntimo do meu ser tenho prazer na lei de Deus” (Romanos 7:22). E, esta Lei declara que: “O Senhor se agrada dos que o temem”, e é graças a este temor que voltamos envergonhados para casa, rogando Seu perdão: “Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho” (Lucas 15:21). Tal atitude alegra o coração do Pai que com amor diz: “meu filho estava morto e voltou à vida; estava perdido e foi achado” (Lucas 15:24). Agora, de volta à Sua presença podemos ouvir Seus ricos conselhos: “Confie no Senhor e faça o bem; assim você habitará na terra e desfrutará segurança. Deleite-se no Senhor, e ele atenderá aos desejos do seu coração. Entregue o seu caminho ao Senhor; confie nele, e ele agirá: Ele deixará claro como a alvorada que você é justo, e como o sol do meio-dia que você é inocente” (Salmos 37:3-6).

Se este comportamento perdoador e amoroso de Deus te surpreendem, significa que você precisa conhecê-Lo melhor: “Mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me entender e me conhecer, que eu sou o Senhor, que faço beneficência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o Senhor” (Jeremias 9:24). Só os tementes compreenderão este amor constrangedor que nos faz viver uma vida tranquila e pacífica, com toda a piedade e dignidade: “Pois o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo; aquele que assim serve a Cristo é agradável a Deus e aprovado pelos homens” (Romanos 14:17,18). Porque: “Quando os caminhos de um homem são agradáveis ao Senhor, ele faz que até os seus inimigos vivam em paz com ele” (Provérbios 16:7); por isso “Vivam como filhos da luz, pois o fruto da luz consiste em toda bondade, justiça e verdade; e aprendam a discernir o que é agradável ao Senhor” (Efésios 5:8-10).

Em Sua Palavra aprendemos que Deus se agrada de coisas simples: “Os sacrifícios que agradam a Deus são um espírito quebrantado; um coração quebrantado e contrito, ó Deus, não desprezarás” (Salmos 51:17), “façam súplicas, orações, intercessões e ação de graças por todos os homens; (...); Isso é bom e agradável perante Deus, nosso Salvador” (1 Timóteo 2:3); por isso “Louvarei o nome de Deus com cânticos e proclamarei sua grandeza com ações de graças; isso agradará o Senhor mais do que bois, mais do que touros com seus chifres e cascos” (Salmos 69:30,31).

E jamais se esqueça: “O Senhor agrada-se do seu povo; ele coroa de vitória os oprimidos” (Salmos 149:4).

Leia na próxima Publicação: "Cantem glória ao Senhor, louvem-no todos os que o amam! Louvem a glória de Deus e a redenção do Seu povo. Louvem vocês amigos íntimos do Eterno. Aleluia!"
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“Ó talvez alguma vida possas alegrar,
Com palavras doces em amor;
Ou talvez algumas almas tristes alcançar,
Com a mensagem do Senhor!” (Hino 417 C.C.).
No amor de Cristo,
Pr. José de Arimatéa Nascimento
Servo de Cristo Jesus

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