Ó Deus, tu és o meu protetor. Tira-me desta prisão de medo e pavor; para que eu te agradeça em público!
“Liberta-me da prisão, e renderei graças ao teu nome. Então os justos se reunirão à minha volta por causa da tua bondade para comigo” (Salmos 142:7).
Isto está acontecendo com o
homem que tempos atrás tinha a “liberdade” para ir e vir por toda e
qualquer parte, revestido de autoridade, que “assolava a igreja, entrando
pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão” (Atos
8:3). Um homem muito religioso: “circuncidado no oitavo dia de vida,
pertencente ao povo de Israel, à tribo de Benjamim, verdadeiro hebreu; quanto à
lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da igreja; quanto à justiça que há na
lei, irrepreensível” (Filipenses 3:5,6). Que agarrado às suas tradições
religiosas fechava seu coração para a verdade! E o que é pior, mentia para si
mesmo dizendo: "Somos descendentes de Abraão e NUNCA FOMOS ESCRAVOS
DE NINGUÉM. Como você pode dizer que seremos livres?” (João 8:33);
garantem aquele que durante 400 anos foram escravos no Egito e que agora estão
debaixo do julgo Romano, o que nos faz lembrar que: “O pior cego é aquele
que não quer ver”. Sustentados nesta mentira e na sua ignorância
espiritual pensava gozar de plena liberdade, quando na verdade era prisioneiro do pecado: “Jesus respondeu: "Digo-lhes a verdade: Todo
aquele que vive pecando é escravo do pecado” (João 8:34).
Saulo o “perseguidor
da igreja”, pensava ser livre, mas na verdade era “escravo do
pecado”; precisou ficar cego para enxergar as suas cadeias. E agora
Paulo, o Apóstolo, está preso, mas de fato, gozando da verdadeira liberdade,
porque fora “liberto da prisão, do cárcere das trevas”, e agora “rende
graças ao Senhor”, independentemente das circunstâncias, adora Seu
libertador “em Espírito e em Verdade”, pois está em boa companhia
“Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há
liberdade” (2ª Coríntios 3:17). Quando estamos com Deus há liberdade
mesmo no “cárcere” e com “os pés no tronco”.
Esta verdadeira liberdade
alcançou os presos que os ouviam cantar! Alcança o carcereiro - um prisioneiro
suicida: “O carcereiro acordou e, (...), desembainhou sua espada para se
matar” (Atos 16:27); porém o Senhor da vida e da liberdade verdadeira o
alcançou: “Então os levou para a sua casa, serviu-lhes uma refeição e com
todos os de sua casa alegrou-se muito por haver crido em Deus” (Atos
16:34).
Em tempo de tornozeleiras
eletrônicas precisamos lembrar que a verdadeira liberdade não consiste na
ausência de algemas. Mas, em conhecer o verdadeiro e único Deus como Salvador,
portanto Libertador das nossas almas, “E conhecerão a verdade, e a
verdade os libertará". – “Portanto, se o Filho os libertar, vocês de fato
serão livres” (João 8:32 e 36), porquanto “O espírito do Senhor
DEUS está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu, para pregar boas novas aos
mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade
aos cativos, e a abertura de prisão aos presos” (Isaías 61:1); “Para
abrir os olhos dos cegos, para tirar da prisão os presos, e do cárcere os que
jazem em trevas” (Isaías 42:7).
Com palavras doces em amor;
Ou talvez algumas almas tristes alcançar,
Com a mensagem do Senhor!” (Hino 417 C.C.).
Pr. José de Arimatéa Nascimento
Servo de Cristo Jesus
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