"Qôf" - Eu estava acordado antes do nascer do sol, clamando por socorro, esperando com muita fé na tua palavra, porque jamais me negou o seu amor.
“Antes do amanhecer me levanto e suplico o teu socorro; na tua palavra coloquei a minha esperança” (Salmos 119:147).
Diante das injustiças do mundo só resta uma coisa a fazer, intensificar a nossa vida de oração. Diante de tantas “mentiras sinceras”, ao orar, devemos clamar pelo que verdadeiramente é necessário para vivermos uma vida justa. E, assim não cairmos no erro de propagar as inverdades que nos rodeiam. Deste modo devemos rogar aos céus: “dá-me discernimento para que eu tenha vida” (Salmos 119:144), ou seja, discernimento para que a vida venha a ser renovada através da compreensão da Palavra da verdade que nos libertou, por isso “Fico acordado nas vigílias da noite, para meditar nas tuas promessas” (Salmos 119:148). Porque são estas promessas que vivificam a memória com lembranças das muitas vezes que clamamos, incessantemente, por auxílio Divino confiando em Sua lealdade, dizendo: “Ouve a minha voz pelo teu amor leal; faze-me viver, Senhor, conforme as tuas ordenanças” (Salmos 119:149). Precisamos entender que viver conforme as ordenanças de Deus requer que se clame do mesmo modo em vários momentos diferentes, na certeza de que Deus que não muda, escuta o clamor de um coração quebrantado, pois todos que meditam nas promessas de Deus sabem que “um espírito quebrantado; um coração quebrantado e contrito, ó Deus, não desprezarás” (Salmos 51:17).
Este quebrantamento nos
aproxima de Deus, pois como diz Sua Palavra: “Perto está o Senhor de todos
os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade” (Salmos 145:18). Ciente disto o salmista declara: “Eu clamo de todo o coração!” (Salmos
119:145), com tanta frequência que “Antes do amanhecer me levanto e
SUPLICO o teu socorro; na tua palavra coloquei a minha esperança” (Salmos
119:147). É por conta desta esperança que “Clamo a ti; salva-me, e
obedecerei aos teus estatutos!” (Salmos 119:146). Esta sem sombra de
dúvidas é uma reafirmação de fé de alguém que tem a Palavra da verdade como
companheira e, com discernimento adquirido nas madrugadas de oração e
intimidade com Deus, sente a proximidade maligna dos opressores “Os meus
perseguidores aproximam-se com más intenções” (Salmos 119:150). O discernimento revela não só quem são os nossos inimigos, mas também, os seus desejos
mortais, assim sendo “Sejam sóbrios e vigiem. O diabo, o inimigo de
vocês, anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar”
(1 Pedro 5:8). Muito embora, estejamos rodeados de inimigos, na verdade eles
estão em desvantagem, porque “estão distantes da tua lei” (Salmos
119:150) e desconhecem o poder da oração, pois “Quando desfalecia em mim
a minha alma, lembrei-me do Senhor; e entrou a ti a minha oração, no teu santo
templo” (Jonas 2:7).
Com palavras doces em amor;
Ou talvez algumas almas tristes alcançar,
Com a mensagem do Senhor!” (Hino 417 C.C.).
Pr. José de Arimatéa Nascimento
Servo de Cristo Jesus
Salmos 119:145-152- letra de hoje – “Qôf” Conceito - O paradoxo da santidade: a expropriação da força de vida Divina transcendente pelo reino material. Significado - Um macaco; cercar; tocar; força; o fundo de uma agulha (em aramaico). Formato - Um “resh” que paira (transcendência Divina) suspensa acima de um “zayin” (centelhas caídas de santidade). Exemplo- Naftali.
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