“Como são felizes aqueles que escolhes e trazes a Ti, para viverem nos Teus átrios! Transbordamos de bênçãos da Tua casa, do Teu santo templo!” Salmos 65:4
Mais uma vez Davi demonstra a real felicidade que está bem diante dos nossos olhos. Ele proclama as grandezas das misericórdias Divinas expondo as maravilhas da Sua salvação: “Quando os nossos pecados pesavam sobre nós, tu mesmo fizeste propiciação por nossas transgressões” (Salmos 65:3). Só este fato já é motivo de júbilo a ser proclamado com cânticos de alegria. Diante de tão grande salvação, firma-se o compromisso ir a Casa de Deus para cantar louvores e oferecer sacrifícios de misericórdia que agradam a Deus: “O louvor te aguarda em Sião, ó Deus; os votos que te fizemos serão cumpridos. Ó tu que ouves a oração, a ti virão todos os homens” (Salmos 65:1,2).
O louvor é manifesto com grande alegria diante da resposta de Deus à oração de um pecador, resposta essa que traz a boa notícia do perdão total dos pecados, que revela o favor Divino. Isto gera contentamento e a certeza de que uma porção de coisas boas aguarda aquele que é convidado para estar na Casa de Deus, pois abençoados são os escolhidos!
Abençoados são os hóspede da Casa de Deus! Estes são abençoados com felicidade
eterna: ‘Alegrei-me com os que me disseram: "Vamos à casa do Senhor!"
Nossos pés já se encontram dentro de suas portas, ó Jerusalém! Jerusalém está
construída como cidade firmemente estabelecida. Para lá sobem as tribos do
Senhor, para dar graças ao Senhor, conforme o mandamento dado a Israel’
(Salmos 122:1-4).
O principal ingrediente que
serve de alicerce para a felicidade é a proximidade de Deus. Tal comunhão nos
permite contemplar o poder Divino sobre toda criação, um domínio que embora espantoso,
é justo: “Fora de nosso alcance está o Todo-poderoso, exaltado em poder;
mas, em sua justiça e retidão, não oprime ninguém” (Jó 37:23). “Ele
é a Rocha, as suas obras são perfeitas, e todos os seus caminhos são justos. É
Deus fiel, que não comete erros; justo e reto ele é” (Deuteronômio 32:4).
Sua fidelidade nos dá a certeza de que temos um amigo Todo-Poderoso que nos ama
e nos libertará de todos os males. Porque “No amor não há medo; pelo
contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele
que tem medo não está aperfeiçoado no amor” (1 João 4:18). Em retribuição
a este amor nos dizemos: “Eu te amo, ó Senhor, minha força” (Salmos
18:1). Mas é sempre bom lembrar que “Nós amamos porque ele nos amou
primeiro” (1 João 4:19).
Eis aí a trindade da
felicidade:
Proximidade de Deus: “Mas,
para mim, a felicidade é me aproximar de Deus, é pôr minha confiança no Senhor
Deus, a fim de narrar as vossas maravilhas diante das portas da filha de Sião”
(Salmos 73:28);
A contemplação do Deus Todo-Poderoso:
“Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas
que ali firmaste, pergunto: Que é o homem, para que com ele te importes? E o
filho do homem, para que com ele te preocupes? Tu o fizeste um pouco menor do
que os seres celestiais e o coroaste de glória e de honra” (Salmos
8:3-5).
Experimentar o amor de Deus: ‘O Senhor, o seu Deus, está em seu meio, poderoso para salvar. Ele se regozijará em você, com o seu amor a renovará, ele se regozijará em você com brados de alegria"’ (Sofonias 3:17); e;
Amá-lo por Seu amor: “E agora, ó
Israel, o que pede a ti o Senhor, teu Deus, senão que o temas, andando nos seus
caminhos, amando-o e servindo-o de todo o teu coração e de toda a tua alma, observando
os mandamentos do Senhor e suas leis, que hoje te prescrevo, para que sejas
feliz?” (Deuteronômio 10:12,13).
Infelizmente por conta do
pecado que passou a imperar na vida do homem desde a queda a comunhão plena com
Deus foi quebrada. Por conta desta maldição o homem perdeu a felicidade de ter
acesso direto ao Criador, mas só poderá viver diante Dele em Sua casa “Aquele
que tem as mãos limpas e o coração puro, que não recorre aos ídolos nem jura
por deuses falsos. Ele receberá bênçãos do Senhor, e Deus, o seu Salvador lhe
fará justiça. São assim aqueles que o buscam, que buscam a tua face, ó Deus de
Jacó” (Salmos 24:4-6).
Portanto é fundamental obedecer à prescrição da felicidade pois ela garante o livre acesso a Deus - não há
privilégio maior do que este para o homem! Nos tempos do Antigo Testamento, um
grupo seleto tinha esta primazia, os únicos que podiam desfrutar desta honra eram
os filhos de Levi. Eles viviam nos átrios do tabernáculo, foram escolhidos pelo
próprio Deus para ministrar, para servir como sacerdotes no tabernáculo (Num
3:5-51). Eles eram os únicos que podiam entrar no lugar Santo, onde se
manifestava a presença de Deus. Felizmente esta foi uma solução provisória.
O próprio Deus visitou a Terra e mudou esta situação radicalmente: “o Verbo se fez carne, e habitou entre nós” (João 1:14). O Filho de Deus tomou a iniciativa de vir a este mundo para conduzir o homem pecador de volta, não só a presença de Deus, mas torná-lo propício para viver diante Dele.
Porque Ele é “Cordeiro
de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1:29). Isso quer dizer que ELE
tem poder para perdoar pecados, e mesmo que estejamos afligidos pela multidão
de nossos pecados, Deus nos perdoará, pois: “o sangue de Jesus Cristo,
seu Filho, nos purifica de todo o pecado” (1 João 1:7). Portanto
nenhuma pessoa está longe da redenção e ninguém está tão cheio de pecados que
não possa ser limpo: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e
justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça”
(1 João 1:9).
Com palavras doces em amor;
Ou talvez algumas almas tristes alcançar,
Com a mensagem do Senhor!” (Hino 417 C.C.).
Pr. José de Arimatéa Nascimento
Servo de Cristo Jesus
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