Senhor, que as lembranças gloriosas do passado, da Tua grande fidelidade e compaixão, me fortaleçam cada dia.
“Tudo isso aconteceu conosco, sem que nos tivéssemos esquecido de ti, nem tivéssemos traído a tua aliança. Nossos corações não voltaram atrás, nem os nossos pés se desviaram da tua vereda.” Salmos 44:17,18.
Como é bom ouvir histórias contadas pela voz da experiência. Sinto uma certa melancolia ao lembrar do tempo quando nos sentávamos no chão em volta dos nossos país e avós para ouvir as suas história. Nelas eram relatadas as suas provas do passado, suas desilusões, mas, principalmente relembravam os momento felizes de suas vidas.
O simples fato delas estarem relatando suas
experiências é prova mais que suficiente de que nem tudo está perdido. Que
apesar das turbulências do presente há esperança de um futuro melhor. Nossos
pais descreveram os grandes feitos de Deus realizados em seus dias e estas
lembranças são a garantia de que do passado vem a esperança para o futuro: “Porque
sou eu que conheço os planos que tenho para vocês", diz o Senhor,
"planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de
dar-lhes esperança e um futuro” (Jeremias 29:11).
E o futuro já chegou “Pois nessa esperança
fomos salvos. Mas, esperança que se vê não é esperança. Quem espera por aquilo que
está vendo? Mas se esperamos o que ainda não vemos, aguardamo-lo pacientemente”
(Romanos 8:24,25), visto que “a esperança não nos decepciona, porque Deus
derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos
concedeu” (Romanos 5:5).
Foi através destes testemunhos de vida que nossos antepassados semearam, em nós, a esperança e Fé que ardia em seus corações: “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Romanos 10:17). Eles, por sua vez, ouviram da boca de seus pais as maravilhosas experiências do seu relacionamento com Deus, experiências que nos mostram que, enquanto estivermos neste mundo, estamos sujeitos as aflições impostas por ele. Não obstante a nossa fidelidade a Deus e sua Palavra. Graça ao testemunho deles hoje podemos dizer: “Meus ouvidos já tinham ouvido a teu respeito, mas agora os meus olhos te viram” (Jó 42:5).
Não podemos esquecer que somos odiados pelo mundo: “Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, me odiou a mim” (João 15.18). Por isso “Sofro humilhação o tempo todo, e o meu rosto está coberto de vergonha por causa da zombaria dos que me censuram e me provocam, por causa do inimigo, que busca vingança” (Salmos 44:15,16). Esse Sofrimento, muitas vezes, não é por estar em pecado, mas por amarmos ao Senhor: “Tudo isso aconteceu conosco, sem que nós tivéssemos esquecido de ti, nem tivéssemos traído a tua aliança. Nossos corações não voltaram atrás, nem os nossos pés se desviaram da tua vereda” (Salmos 44:17,18). É revigorante lembrar que, apesar do sofrimento, nossos antepassados conservaram a integridade de sua alma mesmo diante da morte: “Contudo, por amor de ti enfrentamos a morte todos os dias; somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro” (Salmos 44:22). É por conta de testemunhos como esse que nos entendemos que também somos capazes de, em Deus, enfrentarmos e escaparmos da morte dia após dia: “És tu, meu Rei e meu Deus! Tu decretas vitórias para Jacó! Contigo pomos em fuga os nossos adversários; pelo teu nome pisoteamos os que nos atacam. Não confio em meu arco, minha espada não me concede a vitória; mas tu nos concedes a vitória sobre os nossos adversários e humilhas os que nos odeiam. Em Deus nos gloriamos o tempo todo, e louvaremos o teu nome para sempre” (Salmos 44:4-8).
Para não entrar em desespero, precisamos recorrer
ao passado. Voltar nosso olhar atento para a Palavra de Deus, buscando nela
conforto e esperança diante da confusão que vemos a nossa frente. Nestas
ocasiões é fundamental trazer a memória “o que ouvimos e aprendemos, o
que nossos pais nos contaram” (Salmos 78:3), lembranças que nos podem
dar esperança! Recordando de como o Senhor, em sua infinita misericórdia, os
resgatou por causa do Seu amor fiel “Com os nossos próprios ouvidos
ouvimos, ó Deus; os nossos antepassados nos contaram os feitos que realizaste
no tempo deles, nos dias da antiguidade. Com a tua própria mão expulsaste as
nações para estabelecer os nossos antepassados; arruinaste povos e fizeste
prosperar os nossos antepassados. Não foi pela espada que conquistaram a terra,
nem pela força do braço que alcançaram a vitória; foi pela tua mão direita,
pelo teu braço, e pela luz do teu rosto, por causa do teu amor para com eles”
(Salmos 44:1-3).
No passado “ouvimos e aprendemos” que
somos salvos pelo amor fiel de Deus. Aleluia! Portanto, a exemplo da fé
inabalável dos nossos antepassados, creiamos que o Deus de amor agirá em nossos
dias como fez no passado, uma vez que: “Toda boa dádiva e todo dom
perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, que não muda como sombras
inconstantes. Por sua decisão ele nos gerou pela palavra da verdade, para que
sejamos como que os primeiros frutos de tudo o que ele criou” (Tiago
1:17,18) e o Seu Filho não foge à regra “Jesus Cristo é o mesmo, ontem,
hoje e para sempre” (Hebreus 13:8).
Agora chegou a nossa vez! Temos a responsabilidade
transmitir às futuras gerações a Fé que em nós foi cultivada. Eles precisam
ouvir para crer, “pois, invocarão aquele em quem não creram? e como
crerão naquele de quem não ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue?”
(Romanos 10:14). Não tenha medo ou vergonha. Como foi feito no passado reúna todos
a sua volta, na mesa, na calçada, em qualquer lugar: “Pregue a palavra,
esteja preparado a tempo e fora de tempo, repreenda, corrija, exorte com toda a
paciência e doutrina” (2 Timóteo 4:2). Com paciência e amor conte uma
boa história, talvez você devesse começar assim: “Povo meu, escute o meu
ensino; incline os ouvidos para o que eu tenho a dizer. Em parábolas abrirei a
minha boca, proferirei enigmas do passado; o que ouvimos e aprendemos, o que
nossos pais nos contaram. Não os esconderemos dos nossos filhos; contaremos à
próxima geração os louváveis feitos do Senhor, o seu poder e as maravilhas que
fez” (Salmos 78:1-4). Amém!
Com palavras doces em amor;
Ou talvez algumas almas tristes alcançar,
Com a mensagem do Senhor!” (Hino 417 C.C.).
Pr. José de Arimatéa Nascimento
Servo de Cristo Jesus
Maravilhosa mensagem...
ResponderExcluirLeva -nos a refletir , como nos somos negligentes em falar do amor de Deus.
...precisamos recorrer ao passado. Voltar nosso olhar atento para a Palavra de Deus, buscando nela conforto e esperança diante da confusão que vemos a nossa frente. Nestas ocasiões é fundamental trazer a memória “o que ouvimos e aprendemos, o que nossos pais nos contaram” (Salmos 78:3), lembranças que nos podem dar esperança! Recordando de como o Senhor, em sua infinita misericórdia, os resgatou por causa do Seu amor fiel.
Bom dia!
Mirian muito bom ler seu comentário, obrigado por suas palavras, Deus abençoe você no presente, com as mesmas bênçãos do passado. Abraço.
ResponderExcluir