"Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados” (1 João 4:10)
É tempo de mostrar ao mundo que mesmo diante das falhas que venhamos a cometer, nosso Senhor não nos abandona a própria sorte. Ele, como um Pai amoroso, sabe que no nosso íntimo “temos o desejo de fazer o que é bom”, visto que a Sua palavra está gravada em nossos corações “Pois, no íntimo do meu ser tenho prazer na lei de Deus” (Romanos 7:22). E, esta Lei declara que: “O Senhor se agrada dos que o temem”, e é graças a este temor que voltamos envergonhados para casa, rogando Seu perdão: “Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho” (Lucas 15:21). Tal atitude alegra o coração do Pai que com amor diz: “meu filho estava morto e voltou à vida; estava perdido e foi achado” (Lucas 15:24). Agora, de volta à Sua presença podemos ouvir Seus ricos conselhos: “Confie no Senhor e faça o bem; assim você habitará na terra e desfrutará segurança. Deleite-se no Senhor, e ele atenderá aos desejos do seu coração. Entregue o seu caminho ao Senhor; confie nele, e ele agirá: Ele deixará claro como a alvorada que você é justo, e como o sol do meio-dia que você é inocente” (Salmos 37:3-6).
Se este comportamento
perdoador e amoroso de Deus te surpreendem, significa que você precisa
conhecê-Lo melhor: “Mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me entender
e me conhecer, que eu sou o Senhor, que faço beneficência, juízo e justiça na
terra; porque destas coisas me agrado, diz o Senhor” (Jeremias 9:24).
Só os tementes compreenderão este amor constrangedor que nos faz viver uma vida
tranquila e pacífica, com toda a piedade e dignidade: “Pois o Reino de
Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo;
aquele que assim serve a Cristo é agradável a Deus e aprovado pelos homens”
(Romanos 14:17,18). Porque: “Quando os caminhos de um homem são
agradáveis ao Senhor, ele faz que até os seus inimigos vivam em paz com ele”
(Provérbios 16:7); por isso “Vivam como filhos da luz, pois o fruto da
luz consiste em toda bondade, justiça e verdade; e aprendam a discernir o que é
agradável ao Senhor” (Efésios 5:8-10).
É tempo de firmarmos os
nossos passos no caminho da obediência, para aprendermos a “discernir o que é
agradável ao Senhor”, e. portanto, teremos verdadeiro prazer em meditar
na Lei do Senhor constantemente e chegaremos à conclusão de que “nisto
consiste o amor a Deus: obedecer aos seus mandamentos. E os seus mandamentos
não são pesados” (1 João 5:3). Portanto, por causa deste amor me
proponho a “considerar todos os teus mandamentos” e assim “firmar
os meus caminhos na obediência” para “viver conforme a lei do
Senhor!”, então “Eu te louvarei de coração sincero quando
aprender as tuas justas ordenanças. Obedecerei aos teus decretos; nunca me
abandones” (Salmos 119:7-8).
É tempo de encara a verdade:
o nosso amor a Deus é um reflexo do Seu amor a nós: “Nisto consiste o
amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou
seu Filho como propiciação pelos nossos pecados” (1 João 4:10). Por
isso sabemos que “a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou
seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu”
(Romanos 5:5). Portanto todo aquele que entende o circuito do amor Divino,
triunfa sobretudo. Porque tudo aquilo que hoje parece nos cercar com múltiplas
aflições, a longo prazo resulta em bem, para o bem-estar daqueles que são de
Cristo Jesus.
Portanto, é tempo de entender
que absolutamente nada poderá nos separar do amor de Deus, nenhum obstáculos é
extraordinariamente grande a ponto de nos separar do amor que Cristo nos
dispensa. Porque “O meu amado fala e me diz: Levanta-te, meu amor,
formosa minha, e vem. Porque eis que passou o inverno; a chuva cessou, e se
foi; Aparecem as flores na terra, o tempo de cantar chega, e a voz da rola
ouve-se em nossa terra. A figueira já deu os seus figos verdes, e as vides em
flor exalam o seu aroma; levanta-te, meu amor, formosa minha, e vem”
(Cânticos 2:10-13). Porquanto “Assim diz o Senhor: "O povo que
escapou da morte achou favor no deserto". Quando Israel buscava descanso,
o Senhor lhe apareceu no passado, dizendo: "Eu a amei com amor eterno; com
amor leal a atrai” (Jeremias 31:2,3).
O “seu amor leal por
nós, e a fidelidade” nos ensinam que o verdadeiro amor não é invejoso,
nem orgulhoso; arrogante, grosseiro ou exigente, não se irrita e não se alegra
com a injustiça, mas é perseverante. Pois diferentemente do que propagam os “insensatos
e desleais”, “O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja,
não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses,
não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça,
mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O
amor nunca perece; mas as profecias desaparecerão, as línguas cessarão, o
conhecimento passará” (1 Coríntios 13:4-8).
E nisto consiste “o
seu imenso amor leal” de Deus “por nós”, pois “Assim
conhecemos o amor que Deus tem por nós e confiamos nesse amor. Deus é amor.
Todo aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele. No amor não
há medo; pelo contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe
castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor” (1 João
4:16 e18).
Por causa deste “imenso
amor leal por nós”, Ele não poupou Seu único filho, "Porque
Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele
crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). O Senhor agiu
deste modo, para que nós conhecêssemos o verdadeiro amor quando ainda éramos
seus inimigos “Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em
nosso favor quando ainda éramos pecadores” (Romanos 5:8).
Pr. José de Arimatéa Nascimento
Servo de Cristo Jesus
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