“Felizes são vocês!” - Parte 60 – Felizes são vocês que pela graça de Deus, receberam vitória sobre o pecado por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.
"Miserável homem eu que sou! Quem me libertará do corpo sujeito a esta morte? (Romanos 7:24).
Miserável, alguém sem valor, reles, muito pobre, muito pequeno. Portanto alguém que, por sua desgraça, desperta compaixão; por ser desgraçado, mísero e infeliz pois habituar-se na miséria, ele tem carência de tudo; vive como um indigente desvalido, vive de forma torpe e desprezível. Este é o retrato do “homem que eu sou!” sem Deus.
Essa miséria
atingiu em cheio toda a humanidade, eu e você, quando o pecado passou a habitar
o coração dos homens. De lá para cá, fome, pestes, morte, guerra, tudo de ruim
que você possa imaginar, passou a desgraçar a vida como a conhecemos ‘E
ao homem declarou: "Visto que você deu ouvidos à sua mulher e comeu do
fruto da árvore da qual eu lhe ordenara que não comesse, maldita é a terra por
sua causa; com sofrimento você se alimentará dela todos os dias da sua vida. Ela
lhe dará espinhos e ervas daninhas, e você terá que alimentar-se das plantas do
campo. Com o suor do seu rosto você comerá o seu pão, até que volte à terra,
visto que dela foi tirado; porque você é pó e ao pó voltará".’ (Gênesis
3:17-19).
A partir
de então o homem espiritual deu lugar ao miserável homem carnal “Porque
bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado”
(Romanos 7:14). Sendo que o homem carnal vive na prática do pecado. Já o justo
luta contra o pecado pois em seu coração existem duas naturezas que vivem em pé
de guerra dentro do coração do justo, a velha natureza condenada à morte e a
nova natureza bendita pela justiça Divina. Portanto “Quanto à antiga
maneira de viver, vocês foram ensinados a despir-se do velho homem, que se
corrompe por desejos enganosos, a serem renovados no modo de pensar e a
revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em
santidade provenientes da verdade” (Efésios 4:22-24).
Diante disto
o justo mergulha no labirinto de sua mente e coração para sondá-los e constata
a sua terrível condição de miséria por conta de toda sua alienação de Deus. Seu
assombro e tamanho que ele chega a dizer: “Não entendo o que faço. Pois
não faço o que desejo, mas o que odeio. E, se faço o que não desejo, admito que
a lei é boa. Neste caso, não sou mais eu quem o faz, mas o pecado que habita em
mim. Sei que nada de bom habita em mim, isto é, em minha carne. Porque tenho o
desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo. Pois o que faço não é
o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo”
(Romanos 7:15-19 )
Seu desespero
e tamanho que sem pestanejar ele grita: "Miserável homem eu que sou!
Quem me libertará do corpo sujeito a esta morte?” (Romanos 7:24). Estamos
diante de um grito de aflição que diante da miséria física e espiritual se
depara com o destino inevitável de todos os homens: A morte certa e eterna. “pois
todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus” (Romanos 3:23) e “o
salário do pecado é a morte” (Romanos 6:23a), apavorado ele geme diante
de Deus dizendo: "Miserável homem eu que sou!” “Misericórdia, Senhor, pois vou
desfalecendo! Cura-me, Senhor, pois os meus ossos tremem: Todo o meu ser
estremece. Até quando, Senhor, até quando? Volta-te, Senhor, e livra-me;
salva-me por causa do teu amor leal. Quem morreu não se lembra de ti. Entre os
mortos, quem te louvará? Estou exausto de tanto gemer. De tanto chorar inundo
de noite a minha cama; de lágrimas encharco o meu leito” (Salmos 6:2-6). “Enquanto
escondi os meus pecados, o meu corpo definhava de tanto gemer. Pois de dia e de
noite a tua mão pesava sobre mim; minha força foi se esgotando como em tempo de
seca” (Salmos 32:3,4). “Sinto-me muito fraco e totalmente esmagado; meu coração
geme de angústia. Senhor, diante de ti estão todos os meus anseios; o meu
suspiro não te é oculto. Meu coração palpita, as forças me faltam; até a luz
dos meus olhos se foi” (Salmos 38:8-10).
Sua oração
mostra que ele já sabe a resposta aquilo que o mundo, a carne e o inferno não
tem reposta. Na verdade, está tríade conduziu o homem para o labirinto sombrio e
angustiante da morte. Desesperado ele pergunta: “Quem me libertará do
corpo sujeito a esta morte?” “Pois o pecado, aproveitando a oportunidade dada
pelo mandamento, enganou-me e por meio do mandamento me matou” (Romanos
7:11). “Neste caso, quem pode ser salvo?" (Marcos 10:26b). A
resposta Divina não demora. ‘Jesus olhou para eles e respondeu:
"Para o homem é impossível, mas para Deus não; todas as coisas são
possíveis para Deus".’ (Marcos 10:27). Portanto “Não tenham
medo. Estou lhes trazendo boas novas de grande alegria, que são para todo o
povo: Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador que é Cristo, o Senhor”
(Lucas 2:10,11).
Nasceu para
te “libertar do corpo sujeito a esta morte”. Ele veio para liberta
“a mim que anteriormente fui blasfemo, perseguidor e insolente; mas alcancei
misericórdia, porque o fiz por ignorância e na minha incredulidade; contudo, a
graça de nosso Senhor transbordou sobre mim, juntamente com a fé e o amor que
estão em Cristo Jesus.
Esta
afirmação é fiel e digna de toda aceitação: Cristo Jesus veio ao mundo para
salvar os pecadores, dos quais eu sou o pior” (1 Timóteo 1:13-15).
E vendo a minha triste condição Ele disse: “Tenha bom ânimo, filho; os
seus pecados estão perdoados" (Mateus 9:2b). Em lugar de miséria recebi
misericórdia. Pois Ele assim me regatou da vida miserável em que eu vivia ao me
libertar por Sua Misericórdia. Por isso eu digo: “Graças a Deus por Jesus
Cristo, nosso Senhor!” (Romanos 7:25a). Pois muito embora nada de bom
viva em mim, pois sou dominado tenazmente pela lei do pecado que se estende até
o meu querer, mas felizmente não até o realizar.
Nada de
bom vive em mim, sou dominado tenazmente pela lei do pecado. A boa lei de Deus
é mera letra para mim (v. 6). Ela se estende até o meu querer, mas não até o
realizar. “Pois o pecado não os dominará, porque vocês não estão debaixo
da lei, mas debaixo da graça” (Romanos 6:14). Portanto, “graças a
Deus, porque, embora vocês tenham sido escravos do pecado, passaram a obedecer
de coração à forma de ensino que lhes foi transmitida. Vocês foram libertados
do pecado e tornaram-se escravos da justiça” (Romanos 6:17,18). Portanto
“Quando vocês eram escravos do pecado, estavam livres da justiça. Que
fruto colheram então das coisas das quais agora vocês se envergonham? O fim
delas é a morte! as agora que vocês foram libertados do pecado e se tornaram
escravos de Deus, o fruto que colhem leva à santidade, e o seu fim é a vida
eterna” (Romanos 6:20-22).
Pr. José de Arimatéa Nascimento
Servo de Cristo Jesus
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