“Felizes são vocês!” - Parte 53 – Felizes são vocês que estão livres de más intenções em seu coração! Pois o perdão Divino é uma realidade libertadora e feliz que alcança o passado e presente.
"Como são felizes aqueles que têm suas transgressões perdoadas, cujos pecados são apagados. Como é feliz aquele a quem o Senhor não atribui culpa" (Romanos 4:7,8).
A Bênção do Perdão não tem preço. Mas na verdade, teve um alto preço sim, pois verdadeiramente Deus enviou Jesus Cristo para suportar o nosso castigo em nosso lugar, castigo justo e merecido por cada um de nós, pois é unicamente por causa dos seus pecados que uma pessoa morrerá. Visto que está escrito: “a alma que pecar, essa morrerá” (Ezequiel 18:4c). Entretanto a Bênção do Perdão nos revela que muito embora os nossos “sejam vermelhos como escarlate, eles se tornarão brancos como a neve; embora sejam rubros como púrpura, como a lã se tornarão” (Isaías 1:18b). Pois Cristo Jesus anulou na cruz do calvário a justa ira de Deus contra nós, visto que o próprio Deus tomou a iniciativa de enviou Seu único filho para suportar o castigo que mereciam os nossos pecados e assim anular a lista de dívida que pesava contra nós “Isso aconteceu quando vocês foram sepultados com ele no batismo, e com ele foram ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos. Quando vocês estavam mortos em pecados e na incircuncisão da sua carne, Deus os vivificou juntamente com Cristo. Ele nos perdoou todas as transgressões, e cancelou a escrita de dívida, que consistia em ordenanças, e que nos era contrária. Ele a removeu, pregando-a na cruz, e, tendo despojado os poderes e as autoridades, fez deles um espetáculo público, triunfando sobre eles na cruz” (Colossenses 2:12-15). Pois assim diz o Senhor: “Sou eu, eu mesmo, aquele que apaga suas transgressões, por amor de mim, e que não se lembra mais de seus pecados” (Isaías 43:25).
Por isso
“felizes são vocês!” Os Bem-aventurado pecadores
redimidos que se alegram no fato de que Deus o perdoou completamente apesar da
nossa transgressão, desobediência e declarada rebeldia; atitudes malignas que
revelam toda nossa deformação espiritual; deformação que nos leva a enganar-nos
a nós mesmos. Pois “Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos e trocaram a
glória do Deus imortal por imagens feitas segundo a semelhança do homem mortal,
bem como de pássaros, quadrúpedes e répteis” (Romanos 1:22,23). A despeito
de tudo isso, cada desses aspectos de ofensa a santidade de Deus, são tratados
pela misericórdia e pelo perdão Divino. "Portanto, meus irmãos,
quero que saibam que mediante Jesus lhes é proclamado o perdão dos pecados. Por
meio dele, todo aquele que crê é justificado de todas as coisas das quais não
podiam ser justificados pela lei de Moisés” (Atos 13:38,39).
Assim sendo
“felizes são vocês” que se sentem aliviados do fardo da culpa pois finalmente romperam o silêncio que na
verdade revelava uma recusa de reconhecer seu pecado
diante de Deus. O silencio maldito da enfermidade do pecado, que faz sentir o justo
castigo Divino. Pois “Enquanto escondi os meus pecados, o meu corpo
definhava de tanto gemer. Pois de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim;
minha força foi se esgotando como em tempo de seca” (Salmos 32:3,4). Enquanto
o silencio persistiu não houve alívio, nem de dia nem de noite, enquanto a
recusa de confessar o pecado diante do Senhor prosseguiu a agonia persistiu. Portanto a solução para acabar com esse
sofrimento é: romper com o silencio e clamar ao Senhor, pois "Agora,
porém", declara o Senhor, "voltem-se para mim de todo o coração, com
jejum, lamento e pranto."Rasguem o coração, e não as vestes. Voltem-se
para o Senhor, para o seu Deus, pois ele é misericordioso e compassivo, muito
paciente e cheio de amor; arrepende-se, e não envia a desgraça” (Joel
2:12,13). Logo “Arrependam-se, pois, e voltem-se para Deus, para que os
seus pecados sejam cancelados, para que venham tempos de descanso da parte do
Senhor, e ele mande o Cristo, o qual lhes foi designado, Jesus” (Atos
3:19,20). Pois “Ao fiel te revelas fiel, ao irrepreensível te revelas
irrepreensível, ao puro te revelas puro, mas com o perverso reages à altura. Salvas
os que são humildes, mas humilhas os de olhos altivos” (Salmos 18:25-27).
Igualmente
“felizes são vocês” que sentiram o alívio
ocasionado pela confissão. “Então reconheci diante de ti o meu pecado e
não encobri as minhas culpas. Eu disse: "Confessarei as minhas
transgressões ao Senhor", e tu perdoaste a culpa do meu pecado”.”
(Salmos 32:5). Eu “Confessei”, Deus “perdoou”. Isto
era sem dúvida é um processo de cura que começou em reconhecer o pecado, depois
vemos a decisão de não esconder, até finalmente romper com o silencio e abria a
boca dizendo: "confessarei" dizendo: “Misericórdia,
Senhor, pois clamo a ti sem cessar. Alegra o coração do teu servo, pois a ti,
Senhor, elevo a minha alma. Tu és bondoso e perdoador, Senhor, rico em graça
para com todos os que te invocam” (Salmos 86:3-5). Pois “Graças,
porém, à tua grande misericórdia, não os destruíste nem os abandonaste, pois és
Deus bondoso e misericordioso” (Neemias 9:31).
Do
mesmo modo “felizes são vocês” que
adquiriram a sabedoria através da experiência adquirida no processo de cura
Divina e por conta disto agora pode exortar os homens a orarem do mesmo modo: “Portanto,
que todos os que são fiéis orem a ti enquanto podes ser encontrado; quando as
muitas águas se levantarem, elas não os atingirão. Tu és o meu abrigo; tu me
preservarás das angústias e me cercarás de canções de livramento” (Salmos
32:6,7). Tal certeza está baseada em sua própria e profunda experiência da
disponibilidade do perdão Divino, portanto, diz ele: “Não sejam como o
cavalo ou o burro, que não têm entendimento mas precisam ser controlados com
freios e rédeas, caso contrário não obedecem. Muitas são as dores dos ímpios,
mas a bondade do Senhor protege quem nele confia” (Salmos 32:9,10). Sigam o meu exemplo, pois “Eu
o instruirei e o ensinarei no caminho que você deve seguir; eu o aconselharei e
cuidarei de você” (Salmos 32:8). O perdoado se torna um instrutor, um
professor, e um guia, que usa a linguagem da sabedoria, visto que tem aprendido
que é Deus quem guia e instrui o crente a pedir perdão, a este o “Senhor não atribui culpa.
Pr. José de Arimatéa Nascimento
Servo de Cristo Jesus
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