“Felizes são vocês!” - Parte 18 – Felizes são vocês que pela da graça Divina tiveram os seus pecados apagados; que têm o coração puro e limpo de engano!
“Como é feliz aquele a quem o Senhor não atribui culpa e em quem não há hipocrisia!” (Salmos 32:2)
O conceito de felicidade humana está longe do conceito Bíblico. Porque o primeiro está contaminado pelo pecado: “O coração é mais enganoso que qualquer outra coisa e sua doença é incurável. Quem é capaz de compreendê-lo?” (Jeremias 17:9). Já o segundo é puro e limpo, uma vez que “Todo aquele que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, assim como ele é puro” (1 João 3:3).
“O coração enganoso” está cheio de maldade (iniquidade), isso implica que em sua perversidade, ele age para deformar a verdade a fim de ajustá-la a seus desejos de felicidade. Pois “A arrogância do seu coração o tem enganado, você que vive nas cavidades das rochas e constrói sua morada no alto dos montes; você que diz a si mesmo: ‘Quem pode me derrubar?’” (Obadias 1:3).
Na sua arrogância o
homem comete o engano. Ele vive na hipocrisia de enganar-se a si próprio. Entretanto
“Se alguém se considera alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si
mesmo” (Gálatas 6:3). Pois “Se afirmarmos que estamos sem pecado,
enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. (...). Se afirmarmos
que não temos cometido pecado, fazemos de Deus um mentiroso, e a sua palavra não
está em nós” (1 João 1:10). E, o Deus que não pode mentir diz: “Ainda
que você suba tão alto como a águia e faça o seu ninho entre as estrelas, dali
eu o derrubarei”, declara o SENHOR” (Obadias 1:4). Porquanto “O
engano está no coração dos que maquinam o mal, mas a alegria está entre os que
promovem a paz” (Provérbios 12:20). Já que “Bem-aventurados os
pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus” (Mateus 5:9).
Felizmente cada aspecto de ofensa moral, “culpa e hipocrisia!” é tratado pela misericórdia e perdão divinos. Visto que “Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, a fim de que morrêssemos para os pecados e vivêssemos para a justiça; por suas feridas vocês foram curados” (1 Pedro 2:24).
Fomos curados do engano da falsa felicidade, tanto é verdade que “Davi
diz a mesma coisa, quando fala da felicidade do homem a quem Deus credita
justiça independente de obras: "Como são felizes aqueles que têm suas
transgressões perdoadas, cujos pecados são apagados. Como é feliz aquele a quem
o Senhor não atribui culpa" (Romanos 4:6-8). “Como é feliz
aquele” em cujo espírito não há engano. Portanto “Antes,
santifiquem Cristo como Senhor no coração. Estejam sempre preparados para
responder a qualquer que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês. Contudo,
façam isso com mansidão e respeito, conservando boa consciência, de forma que
os que falam maldosamente contra o bom procedimento de vocês, porque estão em
Cristo, fiquem envergonhados de suas calúnias. É melhor sofrer por fazer o bem,
se for da vontade de Deus, do que por fazer o mal. Pois também Cristo sofreu
pelos pecados uma vez por todas, o justo pelos injustos, para conduzir-nos a
Deus. Ele foi morto no corpo, mas vivificado pelo Espírito” (1 Pedro
3:15-18).
A questão aqui não é que o indivíduo seja puro e sem pecado. Mas que Deus, por amor, perdoa e encobre as nossas iniquidades! Porque “a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu. De fato, no devido tempo, quando ainda éramos fracos, Cristo morreu pelos ímpios” (Romanos 5:5,6). E assim “o Senhor não atribui culpa” àqueles a quem Ele perdoou, portanto: “Quem fará alguma acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? Foi Cristo Jesus que morreu; e mais, que ressuscitou e está à direita de Deus, e também intercede por nós” (Romanos 8:33,34).
Visto que
agora chegamos ao tempo da plenitude do Divino amor pessoal: "Estão
chegando os dias", declara o Senhor, "quando farei uma nova aliança
com a comunidade de Israel e com a comunidade de Judá". "Não será
como a aliança que fiz com os seus antepassados quando os tomei pela mão para
tirá-los do Egito; porque quebraram a minha aliança, apesar de eu ser o Senhor
deles", diz o Senhor. "Esta é a aliança que farei com a comunidade de
Israel depois daqueles dias", declara o Senhor: "Porei a minha lei no
íntimo deles e a escreverei nos seus corações. Serei o Deus deles, e eles serão
o meu povo. Ninguém mais ensinará ao seu próximo nem ao seu irmão, dizendo:
‘Conheça ao Senhor’, porque todos eles me conhecerão, desde o menor até o
maior", diz o Senhor. "Porque eu lhes perdoarei a maldade e não me
lembrarei mais dos seus pecados." (Jeremias 31:31-34). Nisto tudo
devemos nos alegrar porque Deus continua sendo um Pai amoroso, mesmo quando nos
julga. Pois “a justiça não desloca o amor, e o amor não desloca a justiça”.1
Portanto
“Felizes são vocês!” – que entenderam que seu silêncio era na realidade uma
recusa de reconhecer seu pecado diante de Deus. “Enquanto escondi os
meus pecados, o meu corpo definhava de tanto gemer. Pois de dia e de noite a
tua mão pesava sobre mim; minha força foi se esgotando como em tempo de seca”
(Salmos 32:3,4). Felizmente Deus é um Pai amoroso, mesmo quando nos julga,
por isso não houve alívio, nem de dia nem de noite, enquanto ele se recusava a
confessar o seu pecado diante do Senhor.
“Felizes
são vocês!” –
que tiveram o fardo da culpa removido e sentiram o alívio que traz a confissão.
“Então reconheci diante de ti o meu pecado e não encobri as minhas
culpas. Eu disse: Confessarei as minhas transgressões ao Senhor", e tu
perdoaste a culpa do meu pecado” (Salmos 32:5).
“Felizes são vocês!” – que podem dizer: “Confessei-te . . . e Tu perdoaste”. O processo do perdão começa quando ele “reconhece” o seu pecado, toma a decisão de não “esconder”, e finalmente diz: "confessarei". Porque sabia que “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1:9).
É bom observar que a ênfase do perdão está em Deus e no que Ele faz:
“tu perdoaste a culpa do meu pecado”; “ele é fiel e justo para perdoar os
nossos pecados e nos purificar de toda injustiça”.
“Felizes
são vocês!” –
que podem transmitir a sabedoria da maravilhosa e feliz experiência do perdão:
“Portanto, que todos os que são fiéis orem a ti enquanto podes ser encontrado;
quando as muitas águas se levantarem, elas não os atingirão. Tu és o meu
abrigo; tu me preservarás das angústias e me cercarás de canções de livramento.
Pausa
Eu
o instruirei e o ensinarei no caminho que você deve seguir; eu o aconselharei e
cuidarei de você. Não sejam como o cavalo ou o burro, que não têm entendimento
mas precisam ser controlados com freios e rédeas, caso contrário não obedecem” (Salmos 32:6-9).
Sendo assim “felizes são vocês! - que por conta da graça Divina tiveram os seus pecados apagados e totalmente encobertos por um Pai amoroso, mesmo quando nos julga. Pois “a justiça não desloca o amor, e o amor não desloca a justiça”.1
Tanto é verdade que “Naqueles dias, naquela época", declara o Senhor, "se procurará pela iniquidade de Israel, mas nada será achado, pelos pecados de Judá, mas nenhum será encontrado, pois perdoarei o remanescente que eu poupar” (Jeremias 50:20).
Isso significa que “Nenhum
morador de Sião dirá: "Estou doente!" E os pecados dos que ali
habitam serão perdoados” (Isaías 33:24). Pois "O Redentor
virá a Sião, aos que em Jacó arrependerem-se dos seus pecados", declara o
Senhor. "Quanto a mim, esta é a minha aliança com eles", diz o
Senhor. "O meu Espírito que está em você e as minhas palavras que pus em
sua boca não se afastarão dela, nem da boca dos seus filhos e dos descendentes
deles, desde agora e para sempre", diz o Senhor” (Isaías 59:20,21).
Pr. José de Arimatéa Nascimento
Servo de Cristo Jesus
1 - Comentário Esperança
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