“Felizes são vocês!” - Parte 16 – Felizes são vocês que buscam a satisfação em conhecer e guarda a Lei de Deus.
"Como são felizes todos os que nele se refugiam!” (Salmos 2:12b).
Vivemos diariamente tendo que tomar decisões, fazemos escolhas que podem ser simples tais como: “casar ou comprar um bicicleta?” Ou escolher em que caminho quero andar: com os ímpios ou com a comunidade dos justos? Certo é que seja qual for a decisão tomada ela impactará em nossas vidas com angústia ou felicidade.
Se você
pedir para alguém escolher entre ser feliz ou infeliz, creio que cem por cento
dos entrevistados dirão: “deixa de ser besta sô, claro que eu quero ser
feliz”. Mas neste caso o querer não é poder. Porque para ser feliz a pessoa
precisa tomar atitudes que a conduzam em direção à felicidade.
Pois bem, Deus perguntou ao homem: você quer ser feliz? A escolha da felicidade está bem diante dos seus olhos, portanto, “Prestem atenção! Hoje estou pondo diante de vocês a bênção e a maldição. Vocês terão bênção, se obedecerem aos mandamentos do Senhor, o seu Deus, que hoje lhes estou dando; mas terão maldição, se desobedecerem aos mandamentos do Senhor, o seu Deus, e se afastarem do caminho que hoje lhes ordeno, para seguir deuses desconhecidos” (Deuteronômio 11:26-28).
O Senhor colocou o homem diante de dois caminhos, “o caminho dos justos”, aprovado por Deus e o “caminho dos ímpios que leva à destruição!” (Salmos 1:6). Pois é caminho de engano e mentiras “Vocês se vangloriam, dizendo: "Fizemos um pacto com a morte, com a sepultura fizemos um acordo. Quando vier a calamidade destruidora, não nos atingirá, pois da mentira fizemos o nosso refúgio e na falsidade temos o nosso esconderijo".” (Isaías 28:15).
Entretanto sua esperança se
mostrará uma grande e triste mentira: “Senhor, minha força e minha
fortaleza, meu abrigo seguro na hora da adversidade, a ti virão as nações desde
os confins da terra e dirão: "Nossos antepassados possuíam deuses falsos,
ídolos inúteis, que não lhes fizeram bem algum” (Jeremias 16:19). “Eles
planejam contra a vida dos justos e condenam os inocentes à morte. Mas o Senhor é a minha torre segura; o meu
Deus é a rocha em que encontro refúgio” (Salmos 94:21,22). Cabe agora
ao homem prestar atenção na advertência Divina e ser prudente e honesto
consigo mesmo e usar de sabedoria ao tomar sua decisão de onde irá se refugiar.
A
escolha da sabedoria vai além da mera aceitação do decreto. Ela vem acompanhada
da atitude de rejeição a tudo aquilo que traz consigo a maldição do pecado! Por
isso o justo escolhe amar de todo coração e “obedecer aos mandamentos do
Senhor, o seu Deus”, e odiar com todas as suas forças tudo aquilo
ou aqueles que o possam levar a rejeitar ou a se desviar dos decretos Divinos: “Odeio
os que são inconstantes, mas amo a tua lei. Tu és o meu abrigo e o meu escudo;
e na tua palavra coloquei a minha esperança. Afastem-se de mim os que praticam
o mal! Quero obedecer aos mandamentos do meu Deus! Sustenta-me, segundo a tua
promessa, e eu viverei; não permitas que se frustrem as minhas esperanças. Ampara-me,
e estarei seguro; sempre estarei atento aos teus decretos. Tu rejeitas todos os
que se desviam dos teus decretos, pois os seus planos enganosos são inúteis. Tu
destróis como refugo todos os ímpios da terra; por isso amo os teus testemunhos”
(Salmos 119:113-119). Sua escolha lógica está amparada “na tua palavra”,
diz ele, porque nela “coloquei a minha esperança”.
Palavra
de esperança que diz: “Deus é o nosso refúgio e a nossa fortaleza,
auxílio sempre presente na adversidade. Por isso não temeremos, embora a terra
trema e os montes afundem no coração do mar, embora estrondem as suas águas
turbulentas e os montes sejam sacudidos pela sua fúria” (Salmos 46:1-3).
Porquanto “O nome do Senhor é uma torre forte; os justos correm para ela
e estão seguros” (Provérbios 18:10). Pois “Ele mesmo julga o
mundo com justiça; governa os povos com retidão. O Senhor é refúgio para os
oprimidos, uma torre segura na hora da adversidade. Os que conhecem o teu nome
confiam em ti, pois tu, Senhor, jamais abandonas os que te buscam” (Salmos
9:8-10).
Portanto,
“felizes são vocês” que podem declarar “Tu és o meu abrigo e o meu
escudo”. Assim sendo, vou servir ao Senhor com admiração e reverência
que Lhe é devida: “Por isso um povo forte te honrará; a cidade das nações
cruéis te temerá. Tens sido refúgio para os pobres, refúgio para o necessitado
em sua aflição, abrigo contra a tempestade e sombra contra o calor quando o
sopro dos cruéis é como tempestade contra um muro” (Isaías 25:3,4). Por
isso “eu cantarei louvores à tua força, de manhã louvarei a tua fidelidade;
pois tu és o meu alto refúgio, abrigo seguro nos tempos difíceis. Ó minha
força, canto louvores a ti; tu és, ó Deus, o meu alto refúgio, o Deus que me
ama” (Salmos 59:16,17)
“Felizes
são vocês” que
podem declarar: “Eu te amo, ó Senhor, minha força. O Senhor é a minha
rocha, a minha fortaleza e o meu libertador; o meu Deus é o meu rochedo, em
quem me refúgio. Ele é o meu escudo e o poder que me salva, a minha torre alta.
Clamo ao Senhor, que é digno de louvor, e estou salvo dos meus inimigos.
(Salmos 18:1-3).
“Felizes
são vocês” que
podem clamar: “Sustenta-me; ampara-me”. Pois “estarei
seguro”. Protegido pelo Deus que me ama, por isso “Aquele que
habita no abrigo do Altíssimo e descansa à sombra do Todo-poderoso pode dizer
ao Senhor: Tu és o meu refúgio e a minha fortaleza, o meu Deus, em quem confio”
(Salmos 91:1,2)
Portanto
não se esqueça: "Como são felizes todos os que nele se refugiam!”
(Salmos 2:12b). Assim sendo: “Se você fizer do Altíssimo o seu refúgio, nenhum
mal o atingirá, desgraça alguma chegará à sua tenda. Porque a seus anjos ele
dará ordens a seu respeito, para que o protejam em todos os seus caminhos; com
as mãos eles o segurarão, para que você não tropece em alguma pedra” (Salmos
91:9-12).
Pr. José de Arimatéa Nascimento
Servo de Cristo Jesus
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