Deus iluminará o meu caminho. Tal qual o nascer do sol abre caminho através da escuridão Ele brilhará para os justos.
“A luz raia nas trevas para o íntegro, para quem é misericordioso, compassivo e justo” (Salmos 112:4).
Piedade, misericórdia e justiça são marcas indeléveis presentes na vida de todo aquele que foi justificado. Aquele que teme ao Senhor e obedece aos Seus mandamentos goza de muitas benções: honra, prosperidade, segurança, liberdade, entre outras, bênçãos advindas da sabedoria de temer ao Deus único e verdadeiro. Só esta pequena relação já é mais do que o suficiente para Lhe reverenciar e obedecer com alegria dizendo: “Aleluia! Como é feliz o homem que teme o Senhor e tem grande prazer em seus mandamentos! Seus descendentes serão poderosos na terra, serão uma geração abençoada, de homens íntegros. Grande riqueza há em sua casa, e a sua justiça dura para sempre” (Salmos 112:1-3).
Este homem bem-aventurado
agirá com generosidade, pois: “Feliz é o homem que empresta com
generosidade e que com honestidade conduz os seus negócios” (Salmos 112:5).
A generosidade e o temor a Deus coloca nossa confiança, por justiça e
segurança, tão somente no Senhor: “O justo jamais será abalado; para
sempre se lembrarão dele. Não temerá más notícias; seu coração está firme,
confiante no Senhor. O seu coração está seguro e nada temerá. No final, verá a
derrota dos seus adversários. Reparte generosamente com os pobres; a sua
justiça dura para sempre; seu poder será exaltado em honra” (Salmos
112:6-9). Com isso o salmista nos ensina que o temor de Deus nos proporciona viver
sem temor do homens, pois “O Senhor está comigo, não temerei. O que me
podem fazer os homens? O Senhor está comigo; ele é o meu ajudador. Verei a
derrota dos meus inimigos” (Salmos 118:6,7), e também sem medo do
inferno e do mundo, visto que “Filhinhos, vocês são de Deus e os
venceram, porque aquele que está em vocês é maior do que aquele que está no
mundo” (1 João 4:4).
Temer a Deus significa respeitá-lo e reverenciá-lo como o Deus todo-poderoso, reconhecendo o Seu grande poder. Quando confiarmos plenamente nos cuidados Divinos, veremos os nossos maiores temores, até o medo da morte, desaparecerem. Porque, aquele que teme ao Senhor, verá que: “A luz raia nas trevas para o íntegro, para quem é misericordioso, compassivo e justo” (Salmos 112:4). “A luz raia nas trevas para” todo aquele que foi achado digno de tomar parte da herança dos santos no Reino da Luz, aqueles que pela vontade de Deus cresceram e frutificaram através do evangelho. “Pois Ele nos resgatou do domínio das trevas e nos transportou para o Reino do seu Filho amado” (Colossenses 1:13). Aleluia! Nosso Senhor “nos resgatou do domínio das trevas”, da morte certa, fazendo “nascer luz nas trevas”, vida, pois “A luz nasce sobre o justo e a alegria sobre os retos de coração” (Salmos 97:1).
E assim “nos transportou para o Reino da Luz” para
refletirmos ao mundo a imagem do Deus invisível, revelando a todos os povos o
seu poder e suas obras através de uma vida “íntegra, misericordiosa,
compassiva e justa”. Pois “Ele fez proclamar as suas maravilhas;
o Senhor é misericordioso e compassivo” (Salmos 111:4). As virtudes do
justo de piedade, misericórdia e justiça são na verdade reflexos do caráter
Divino que devem ser reproduzidos em nossas vidas, tanto que: “Assim falou
o Senhor dos Exércitos, dizendo: Executai juízo verdadeiro, mostrai piedade e
misericórdia cada um para com seu irmão” (Zacarias 7:9). Portanto
revelem ao mundo que são vocês, pois "Vocês são a luz do mundo. Não
se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. Assim brilhe a luz de
vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai
de vocês, que está nos céus" (Mateus 5:14;16). Estas virtudes são
como uma lâmpada que brilha sobre as nossas vidas e por Sua luz conduzimos e
somos conduzidos em meio às trevas!
O justo deve mostrar piedade
a seus irmãos, pois “tendo recebido um reino que não pode ser abalado,
retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente, com reverência e piedade”
(Hebreus 12:28); para isso: “Rejeite, porém, as fábulas profanas de velhas
e exercite-se na piedade. O exercício físico é de pouco proveito; a piedade,
porém, para tudo é proveitosa, porque tem promessa da vida presente e da futura”
(1 Timóteo 4:7,8); portanto você “homem de Deus, (...)busque a justiça, a
piedade, a fé, o amor, a perseverança e a mansidão” (1 Timóteo 6:11).
Quando buscamos estas
qualidades Divinas, ficamos cada vez mais parecidos com nosso Senhor, o Pai das
misericórdias e nossa gratidão nos leva a louvá-Lo dizendo: “Bendito
seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, Pai das misericórdias e Deus de
toda consolação, que nos consola em todas as nossas tribulações, para que, com
a consolação que recebemos de Deus, possamos consolar os que estão passando por
tribulações” (2 Coríntios 1:3,4). Esta verdade nos mostra que Deus requer
de nós que sejamos como Ele: misericordioso. Tanto é verdade que ELE mesmo nos
adverte dizendo: “Vão aprender o que significa isto: ‘Desejo
misericórdia, não sacrifícios” (Mateus 9:13). Estes, que aprenderam de
Deus, serão verdadeiramente felizes, visto que “Bem-aventurados os
misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia” (Mateus 5:7). Misericórdia
aprendida e alcançada em Cristo Jesus que veio ao mundo para salvar os
pecadores: “Mas, por isso mesmo alcancei misericórdia, para que em mim, o
pior dos pecadores, Cristo Jesus demonstrasse toda a grandeza da sua paciência,
usando-me como um exemplo para aqueles que nele haveriam de crer para a vida
eterna” (1 Timóteo 1:15,16).
Com palavras doces em amor;
Ou talvez algumas almas tristes alcançar,
Com a mensagem do Senhor!” (Hino 417 C.C.).
Pr. José de Arimatéa Nascimento
Servo de Cristo Jesus
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