‘Ele diz: "Tirei o peso dos seus ombros; suas mãos ficaram livres dos cestos de cargas”’ (Salmos 81:6).
Se a liberdade é algo tão precioso para o ser humano, por que insistimos em voltar ao cativeiro? Por que a insistência em retornar à pocilga? Por que nos tornamos acumuladores de lixo que sobrecarregam os nossas vidas? São muitos os por quês que revelam a insensatez humana, pois “Como o cão volta ao seu vômito, assim o insensato repete a sua insensatez” (Provérbios 26:11).
Por conta desta insensatez o
lamento se tornou um companheiro constante na vida dos homens, de pensamentos
embotados pelo pecado, sua vida é coberta por cinzas que cobrem suas cabeças: “Tendo
os olhos cheios de adultério, nunca param de pecar, iludem os instáveis e têm o
coração exercitado na ganância. Malditos!” (2 Pedro 2:14). Seus olhos refletem a ganância daquele que é dominado pelo peso do pecado. Ele aconchega em sua
alma um espírito instável: ‘Confirma-se neles que é verdadeiro o
provérbio: "O cão voltou ao seu vômito" e ainda: "A porca lavada
voltou a revolver-se na lama"’ (2 Pedro 2:22)
Isto é muito estranho!
Principalmente quando se trata do “povo de Deus”! Povo este que
foi tirado com braço forte do julgo da servidão: “Eu sou o Senhor, o seu
Deus, que o tirei da terra do Egito. Abra a sua boca, e eu o alimentarei”
(Salmos 81:10). Povo que foi alimentado com a verdade libertadora “E
conhecerão a verdade, e a verdade os libertará" (João 8:32). Portanto o natural era que celebrassem a liberdade e o Deus que os
libertou: “Cantem de alegria a Deus, nossa força; aclamem o Deus de Jacó!
Comecem o louvor, façam ressoar o tamborim, toquem a lira e a harpa melodiosa.
Toquem a trombeta na lua nova e no dia de lua cheia, dia da nossa festa; porque
este é um decreto para Israel, uma ordenança do Deus de Jacó” (Salmos
81:1-4). Muito embora nosso Libertador tenha verdadeiros planos de alegria para
o Seu povo; a resposta deste povo, nossa resposta, é carregada de insensatez: "Mas
o meu povo não quis ouvir-me; Israel não quis obedecer-me” (Salmos
81:11). Em sua loucura rejeitaram a verdade que liberta, preferindo dar ouvidos
a mentiras que destroem: “No passado surgiram falsos profetas no meio do
povo, como também surgirão entre vocês falsos mestres. Estes introduzirão
secretamente heresias destruidoras, chegando a negar o Soberano que os
resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. Muitos seguirão os
caminhos vergonhosos desses homens e, por causa deles, será difamado o caminho
da verdade” (2 Pedro 2:1,2).
Muito embora Deus seja o único
que pode tirar as cargas pesadas do opressor, os homens se recusam a ouvir a Sua
voz! Em contra partida se deleitam em dar ouvidos a “falsos profetas”.
Verdadeiro enganadores, ... “Esses homens são fontes sem água e
névoas impelidas pela tempestade. A escuridão das trevas lhes está reservada, pois
eles, com palavras de vaidosa arrogância e provocando os desejos libertinos da
carne, seduzem os que estão quase conseguindo fugir daqueles que vivem no erro.
Prometendo-lhes liberdade, eles mesmos são escravos da corrupção, pois o homem
é escravo daquilo que o domina” (2 Pedro 2:17-19.
Ignorar a voz de Deus que diz: “Abra a sua boca, e eu o alimentarei” (Salmos 81:10a) é o primeiro passo para a desnutrição espiritual. Em consequência a desobediência que o leva de volta à mesa de faraó para servi-lo debaixo do julgo da escravidão em troca de seus “peixes; pepinos, melões, porcos, cebolas, e dos alhos” (Números 11:5). E, assim deixar de receber o “maná que está diante dos nossos olhos” (Números 11:6). ‘“Mas eu sustentaria Israel com o melhor trigo, e com o mel da rocha eu o satisfaria"’ (Salmos 81:16)
A mente dos “instáveis”
que “têm o coração exercitado na ganância”, é uma mente fraca. Tais
pessoas se esquecem de que para comer as iguarias oferecidas por faraó, o jugo
da servidão é o preço a ser pago. Pela realização dos desejos de saciar a
carne, mesmo que para isso tenha que carregar uma barra nos ombros, com fardos
suspensos nas pontas e, ser tratado tal qual um animal de carga. Tal comportamento é insano, principalmente quando a liberdade nos é oferecida de graça por nosso
Senhor!
Nosso libertador diz: “Eu
sou o Senhor, o seu Deus, que o tirei da terra do Egito. Abra a sua boca, e eu
o alimentarei” (Salmos 81:10”); Eu "Tirei o peso dos seus
ombros”, e não só isso: “Eu os conduzi com laços de bondade
humana e de amor; tirei do seu pescoço o jugo e Me inclinei para alimentá-los”
(Oséias 11:4); nosso Senhor não só nos libertou “Pois, tu destruíste o
jugo que os oprimia, a canga que estava sobre os seus ombros, e a vara de
castigo do seu opressor, como no dia da derrota de Midiã” (Isaías 9:4).
Mas, se inclinou com amor para nos alimentar com maná celestial. Ele enviou para
nós “o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para
sempre” (João 6:51). “Vemos, portanto, que o Senhor sabe livrar
os piedosos da provação e manter em castigo os ímpios para o dia do juízo, especialmente
os que seguem os desejos impuros da carne e desprezam a autoridade” (2
Pedro 2:9,10a).
Portanto se você não quer ser
“castigado com os ímpios”, por ser um deles, alimente-se
diariamente do Pão da vida e viva abundantemente! Se você se sente
sobrecarregado, cansado e oprimido, escute a voz do Senhor falando ao seu
coração: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos
aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e
humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu
jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mateus 11:28-30); pois o único peso
que nos é exigido a carregar é “negar-se a si mesmo, tomar diariamente a
sua cruz e segui-lo” (Lucas 9:23).
Com palavras doces em amor;
Ou talvez algumas almas tristes alcançar,
Com a mensagem do Senhor!” (Hino 417 C.C.).
Pr. José de Arimatéa Nascimento
Servo de Cristo Jesus
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