"Mas, quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo da lei, a fim de redimir os que estavam sob a lei, para que recebêssemos a adoção de filhos.” (Gálatas 4:4,5).
Hoje é dia de comemorara o nosso maravilhoso encontro com o Redentor, pois Àquele que é de eternidade a eternidade, na plenitude dos tempo, entrou no nosso restrito tempo para que possamos viver além do nosso limitado tempo. “Então Jesus lhes disse: "Para mim ainda não chegou o tempo certo; para vocês qualquer tempo é certo” (João 7:6). Entretanto o “tempo certo” já chegou, pois muito embora as "Setenta semanas estão decretadas para o seu povo e sua santa cidade para acabar com a transgressão, para dar fim ao pecado, para expiar as culpas, para trazer justiça eterna, para cumprir a visão e a profecia, e para ungir o santíssimo” (Daniel 9:24). “Tu, porém, Senhor, no trono reinarás para sempre; o teu nome será lembrado de geração em geração. Tu te levantarás e terás misericórdia de Sião, pois é hora de lhe mostrares compaixão; o tempo certo é chegado” (Salmos 102:12,13).
Agora “o
tempo certo é chegado”, o “tempo predeterminado pelo Pai”,
o tempo da virada da existência de todo crente, tempo para deixar as coisas de meninos -“menores”
visto que “Digo porém que, enquanto o herdeiro é menor de idade, em nada
difere de um escravo, embora seja dono de tudo. No entanto, ele está sujeito a
guardiães e administradores até o tempo determinado por seu pai” (Gálatas
4:1,2). Agora é tempo de amadurecer e viver a vida cristã como “adultos”
que cresceram e passaram a viver pela fé. Portanto, “Agora, porém, tendo
chegado a fé, já não estamos mais sob o controle do tutor. Todos vocês são
filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus, pois os que em Cristo foram
batizados, de Cristo se revestiram” (Gálatas 3:25-27).
Agora predomina
em nossas vidas a certeza da fé, que move o nosso olhar para o agir redentor de
Deus que de maneira apropriada ágil ao Seu tempo para trazer “multidões”
de filhos à Sua glória. Concedendo verdadeira filiação até então impossível aos
homens, pois na “plenitude do tempo” o “Seu Filho”
por excelência, “nascido de mulher, nascido debaixo da lei”, se
manifestou “a fim de redimir os que estavam sob a lei, para que
recebêssemos a adoção de filhos” (Gálatas 4:5). Portanto agora podemos
celebrar o nosso Natal.
Agora a
redenção, foi inserida no tempo da história universal que todos conhecemos. Pois vindo
a “plenitude do tempo” o Filho de Deus proclamou: ‘"O
tempo é chegado", dizia ele. "O Reino de Deus está próximo.
Arrependam-se e creiam nas boas novas!"’ (Marcos 1:15). Pois ‘"O
Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para pregar boas novas
aos pobres. Ele me enviou para proclamar liberdade aos presos e recuperação da
vista aos cegos, para libertar os oprimidos e proclamar o ano da graça do
Senhor". Então ele fechou o livro, devolveu-o ao assistente e assentou-se.
Na sinagoga todos tinham os olhos fitos nele; e ele começou a dizer-lhes:
"Hoje se cumpriu a Escritura que vocês acabaram de ouvir".’ (Lucas
4:18-21). Portanto, "Não pensem que vim abolir a Lei ou os Profetas;
não vim abolir, mas cumprir” (Mateus 5:17). “Pois estes
mandamentos: "Não adulterarás", "não matarás", "não
furtarás", "não cobiçarás", e qualquer outro mandamento, todos
se resumem neste preceito: "Ame o seu próximo como a si mesmo". O
amor não pratica o mal contra o próximo. Portanto, o amor é o cumprimento da
lei. FAÇAM ISSO, COMPREENDENDO O TEMPO EM QUE VIVEMOS. Chegou a hora de vocês
despertarem do sono, porque agora a nossa salvação está mais próxima do que
quando cremos. A noite está quase acabando; o dia logo vem. Portanto, deixemos
de lado as obras das trevas e vistamo-nos a armadura da luz. Comportemo-nos com
decência, como quem age à luz do dia, não em orgias e bebedeiras, não em
imoralidade sexual e depravação, não em desavença e inveja. Pelo contrário,
revistam-se do Senhor Jesus Cristo, e não fiquem premeditando como satisfazer
os desejos da carne” (Romanos 13:9-14).
Por isso
Deus enviou seu Filho. Deus, o Criador, que
diariamente nos envia um sem números de bênçãos naturais. Enviou Seu único Filho,
não só para purificação dos povos, mas também para prover proteção e livramento
aos Seus filhos adotivos que sobrevivem em um mundo há muito tempo caído na
podridão. Para isso Deus enviou seu Filho para hoje falar diretamente aos
nossos corações. “Há muito tempo Deus falou muitas vezes e de várias
maneiras aos nossos antepassados por meio dos profetas, mas nestes últimos dias
falou-nos por meio do Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e
por meio de quem fez o universo. O Filho é o resplendor da glória de Deus e a
expressão exata do seu ser, sustentando todas as coisas por sua palavra
poderosa. Depois de ter realizado a purificação dos pecados, ele se assentou à
direita da Majestade nas alturas, tornando-se tão superior aos anjos quanto o
nome que herdou é superior ao deles” (Hebreus 1:1-4). Pois um emissário
tem de transmitir a mensagem de seu senhor. E foi isso que Jesus fez. Ele anunciou a Palavra de Deus em palavra
e ação. Se não bastasse isso, Ele também veio ao mundo como todo homem, “nascido
de mulher”, sendo o Deus humano, tornando-se um de nós. Aquele que nos fez a
Sua imagem e semelhança, agora se torna, Ele próprio, a semelhança da Sua criação.
Na vida e na morte, pois "O homem nascido de mulher vive pouco tempo
e passa por muitas dificuldades. Brota como a flor e murcha. Vai-se como a
sombra passageira; não dura muito. Fixas o olhar num homem desses? E o trarás à
tua presença para julgamento? Quem pode extrair algo puro da impureza? Ninguém!
Os dias do homem estão determinados; tu decretaste o número de seus meses e
estabeleceste limites que ele não pode ultrapassar” (Jó 14:1-5).
O Filho
entrou no nosso meio pelo nascimento e assim tornou-se “assim igual aos seres
humanos”. Pois Ele por amor “esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo,
tornando-se semelhante aos homens” (Filipenses 2:7). Com isso o Deus eterno
decididamente identificasse com a Sua criação. E como cada um de nós viveu as
agrura deste mundo cruel, tanto que Ele “Foi tentado em tudo, mas não
pecou”. Portanto, nós “não temos um sumo sacerdote que não possa
compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém que, como nós, passou por
todo tipo de tentação, porém, sem pecado” (Hebreus 4:15). Tal atitude revela
a maravilhosa solidariedade do Filho de Deus “nascido de mulher, nascido
debaixo da lei”, com os filhos perdidos, “ a fim de redimir os
que estavam sob a lei, para que recebêssemos a adoção de filhos.” Pois “Por
essa razão era necessário que ele se tornasse semelhante a seus irmãos em todos
os aspectos, para se tornar sumo sacerdote misericordioso e fiel com relação a
Deus e fazer propiciação pelos pecados do povo. Porque, tendo em vista o que
ele mesmo sofreu quando tentado, ele é capaz de socorrer aqueles que também
estão sendo tentados” (Hebreus 2:17,18). Poe isso o “sofrer com”
transformou-se “sofrer por”, pois Ele tornou-se um humano, a fim de nos tornar
filhos de Deus, “E, porque vocês são filhos, Deus enviou o Espírito de
seu Filho aos seus corações, o qual clama: "Aba, Pai".” (Gálatas
4:6).
Pr. José de Arimatéa Nascimento
Servo de Cristo Jesus
Comentários
Postar um comentário