“Felizes são vocês!” - Parte 35 – Felizes são vocês os que pela fé se erguem e continuam firmes e perseverantes na retidão; insistem e não desistem da prática da justiça.
“Como são felizes os que perseveram na retidão, que sempre praticam a justiça!” (Salmos 106:3)
Na perseverança está o segredo da alegria vitoriosa, pois aqueles que perseveram em guardar a retidão e praticam a justiça, por experiência própria, são qualificados para responder ao chamado Divino e, assim anunciar os poderosos feitos do Senhor! ‘Então ouvi a voz do Senhor, conclamando: "Quem enviarei? Quem irá por nós?"’ (Isaías 6:8a). “Quem poderá descrever os feitos poderosos do Senhor, ou declarar todo o louvor que lhe é devido?” (Salmos 106:2).
Só poderá
responder “Eis-me aqui, envia-me a mim" (Isaías 6:8b), aqueles que são persistentes, que não desistem nunca, porque vivem pela fé. E, pela fé perseveram,
insistem e não desistem, porquanto, como está escrito “o meu justo viverá
pela fé. E, se retroceder, não me agradarei dele". Nós, porém, não somos
dos que retrocedem e são destruídos, mas dos que creem e são salvos” (Hebreus
10:38,39). Porque temos a felicidade de “perseverar na retidão”,
e viver na “prática da justiça!” Logo, nosso contentamento é diferente
da “alegria” dos ímpios, já que “Eles vacilam e caem, mas nós nos
erguemos e estamos firmes” (Salmos 20:8).
Portanto
“Como são felizes os que perseveram na retidão, que sempre praticam a
justiça!” (Salmos 106:3). Porquanto “Todo aquele que prevarica, e
não persevera na doutrina de Cristo, não tem a Deus. Quem persevera na doutrina
de Cristo, esse tem tanto ao Pai como ao Filho” (2 João 1:9). Só assim
terá a felicidade da manifestação do amor sublime de Deus em sua vida, como está escrito: “Quem tem os meus mandamentos e lhes obedece, esse é o
que me ama. Aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me
revelarei a ele". Disse então Judas (não o Iscariotes): "Senhor, mas
por que te revelarás a nós e não ao mundo?" Respondeu Jesus: "Se
alguém me ama, guardará a minha palavra. Meu Pai o amará, nós viremos a ele e
faremos nele morada. Aquele que não me ama não guarda as minhas palavras. Estas
palavras que vocês estão ouvindo não são minhas; são de meu Pai que me enviou”
(João 14:21-24). O que nosso Senhor promete é algo extraordinariamente
grandioso. O “amor do Pai” será manifesto na vida daqueles que pela
fé, perseveram, insistem e não desistem de guardar os Seus “mandamentos e
lhes obedece”. Este é o verdadeiro “amor” que liga o
discípulo ao seu Senhor. “Amor” que se caracteriza não por uma experiência
sentimental mas é expresso em obediência amorosa aos mandamentos Divinos que
nos fazem declarar: “Como eu amo a tua lei! Medito nela o dia inteiro. Os
teus mandamentos me tornam mais sábio que os meus inimigos, porquanto estão
sempre comigo. Tenho mais discernimento que todos os meus mestres, pois medito
nos teus testemunhos. Tenho mais entendimento que os anciãos, pois obedeço aos
teus preceitos. Afasto os pés de todo caminho mau para obedecer à tua palavra. Não
me afasto das tuas ordenanças, pois tu mesmo me ensinas. Como são doces para o
meu paladar as tuas palavras! Mais do que o mel para a minha boca! Ganho
entendimento por meio dos teus preceitos; por isso odeio todo caminho de
falsidade” (Salmos 119:97-104).
O amor à Palavra de Deus nos leva a experimentar diariamente o amor de Cristo Jesus, do Pai e do Seu Santo Espírito. Os quais nos presenteiam com auto revelações do Senhor que se renovam a cada nascer do sol. Tal manifestação deveria ser algo normal na vida cristã. No entanto, a revelação está vinculada à condição prévia dos discípulos de Jesus que precisam: “ter os meus mandamentos e lhes obedecer”. Muitos não têm a felicidade de verdadeiramente provar do sobrenatural de Deus conforme dito em Sua Palavra: “eu também o amarei e me revelarei a ele".
Portanto
se você quer realmente ser feliz, guarde em seu coração os “mandamentos” de
Deus e, esteja disposto a “obedecê-los”; aprenda com o salmista que
busca viver de acordo com a Palavra de Deus: “Como pode o jovem manter pura
a sua conduta? Vivendo de acordo com a tua palavra. Eu te busco de todo o
coração; não permitas que eu me desvie dos teus mandamentos. Guardei no coração
a tua palavra para não pecar contra ti. Bendito sejas, Senhor! Ensina-me os
teus decretos. Com os lábios repito todas as leis que promulgaste. Regozijo-me
em seguir os teus testemunhos como o que se regozija com grandes riquezas. Meditarei
nos teus preceitos e darei atenção às tuas veredas. Tenho prazer nos teus
decretos; não me esqueço da tua palavra” (Salmos 119:9-16).
Portanto
“Regozije-se em seguir os testemunhos” do Senhor e tenha
verdadeiro “prazer nos decretos” Divinos, porque as palavras que
vocês estão ouvindo agora do Pai dizem: “Como são felizes os que
perseveram na retidão, que sempre praticam a justiça!” (Salmos 106:3), visto
que “No caminho da sabedoria te ensinei, e por veredas de retidão te fiz
andar. Por elas andando, não se embaraçarão os teus passos; e se correres não
tropeçarás. Apega-te à instrução e não a largues; guarda-a, porque ela é a tua
vida” (Provérbios 4:11-13). Uma vez que, abençoado é o povo de Deus, e o povo
de Deus tem princípios sólidos, firmados na Rocha Eterna. “Portanto,
vocês já não são estrangeiros nem forasteiros, mas concidadãos dos santos e
membros da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos
profetas, tendo Jesus Cristo como pedra angular, no qual todo o edifício é
ajustado e cresce para tornar-se um santuário santo no Senhor. Nele vocês
também estão sendo juntamente edificados, para se tornarem morada de Deus por
seu Espírito” (Efésios 2:19-22).
Lembre-se que: “o homem que observa atentamente a lei perfeita que traz a
liberdade, e persevera na prática dessa lei, não esquecendo o que ouviu mas
praticando-o, será feliz naquilo que fizer” (Tiago 1:25). Serão felizes
porque eles “sempre praticam a justiça!” por isso eles são chamados por nosso Senhor de
“Bem-aventurados” porque observam o direito, praticam a justiça, busca ser justo consigo mesmo e com o seu próximo. E, neste propósito se
firma e não desiste; pois “têm fome e sede de justiça” e, por
conta disto, serão plenamente “satisfeitos” (Mateus 5:6). Em
seu coração ele crê sem duvidar que “Voltará a haver justiça nos
julgamentos, e todos os retos de coração a seguirão” (Salmos 94:15). Pois
“O Senhor reina para sempre; estabeleceu o seu trono para julgar. Ele
mesmo julga o mundo com justiça; governa os povos com retidão” (Salmos
9:7,8).
Logo “felizes
são vocês!” que “perseveram na retidão”, porque você é “Aquele
que anda corretamente e fala o que é reto, que recusa o lucro injusto, cuja mão
não aceita suborno, que tapa os ouvidos para as tramas de assassinatos e fecha
os olhos para não contemplar o mal, é esse o homem que habitará nas alturas;
seu refúgio será a fortaleza das rochas; terá suprimento de pão, e água não lhe
faltará. Seus olhos verão o rei em seu esplendor e vislumbrarão o território em
toda a sua extensão” (Isaías 33:15-17).
Deste
modo meu querido: “Seja diligente nestas coisas; dedique-se inteiramente
a elas, para que todos vejam o seu progresso. Atente bem para a sua própria
vida e para a doutrina, perseverando nesses deveres, pois, fazendo isso, você
salvará tanto a si mesmo quanto aos que o ouvem” (1 Timóteo 4:15-16).
Pr. José de Arimatéa Nascimento
Servo de Cristo Jesus
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