Quem vive pela fé, sabe que não deve retroceder de seu alvo. Aqueles que vivem pela fé morrem na fé. Entretanto se regozijarão na salvação garantida em Cristo.
“Nós, porém, não somos dos que retrocedem e são destruídos, mas dos que creem e são salvos” (Hebreus 10:39).
No ano de 1986, (a década dos filmes de testosterona bruta), foi lançado o filme “Retroceder Nunca, Render-se Jamais”1. Creio que este seria um bom título para o texto de Hebreus 10:39. Pois fala de determinação e coragem.
Coragem e perseverança são
atributos fundamentais ao caráter de todo filho de Deus, pois “o meu
justo viverá pela fé. E, se retroceder, não me agradarei dele" (Hebreus
10:38). Portanto precisamos ter a coragem para não voltar atrás, não buscar a
vingança e assim seguir em frente na certeza de que “a mão do Senhor”,
está sobre nós, pois “Deus é o nosso refúgio e a nossa fortaleza, auxílio
sempre presente na adversidade. Por isso não temeremos, embora a terra trema e
os montes afundem no coração do mar, embora estrondem as suas águas turbulentas
e os montes sejam sacudidos pela sua fúria” (Salmos 46:1-3).
A fé é a força motriz que nos
faz enfrentar as tribulações que produzem em nós a perseverança para não desistir
diante das adversidades, como está escrito: “Tendo sido, pois,
justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, por
meio de quem obtivemos acesso pela fé a esta graça na qual agora estamos
firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus. Não só isso, mas também
nos gloriamos nas tribulações, porque sabemos que a tribulação produz
perseverança; a perseverança, um caráter aprovado; e o caráter aprovado,
esperança. E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em
nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu” (Romanos
5:1-5). Portanto “tendo os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da
nossa fé” (Hebreus 12:2a), “corramos com perseverança a corrida
que nos é proposta” (Hebreus 12:1).
Todos nós sabemos que aquele
que dirige com os olhos fixos no retrovisor, no mínimo mostra falta de
inteligência, pois certamente ele provocará um acidente. Precisamos entender
que o passado não volta mais: portanto ‘Não diga: "Por que os dias
do passado foram melhores que os de hoje?” Pois não é sábio fazer tais
perguntas’ (Eclesiastes 7:10). Pessoas que ficam presas no passado
fazem perguntas que impedem de ver a beleza do que está adiante, e mesmo livres
insistem em voltar ao cativeiro, sua voz está cheia de pessimismo: “E por
que o Senhor nos traz a esta terra, para cairmos à espada, e para que nossas mulheres
e nossas crianças sejam por presa? Não nos seria melhor voltarmos ao Egito? E
diziam uns aos outros: Constituamos um líder, e voltemos ao Egito” (Números
14:3,4), pois “Nós nos lembramos dos peixes que comíamos de graça no
Egito, e também dos pepinos, das melancias, dos alhos porós, das cebolas e dos
alhos” (Números 11:5). Observe que eles tinham certeza de que fora o
Senhor quem os libertou, mas por conta da insensatez preferiam retroceder à escravidão.
Ao contrário de um povo
insensato, Jeremias lembrava-se da amargura do passado, “Lembro-me da
minha aflição e do meu delírio, da minha amargura e do meu pesar. Lembro-me bem
disso tudo, e a minha alma desfalece dentro de mim” (Lamentações
3:19,20); entretanto ele não mais vive as angústias do passado. Estas lembranças
angustiantes foram substituídas pela lembrança (confiança), de um futuro melhor: “Todavia, lembro-me também do que pode me dar esperança: Graças ao grande
amor do Senhor é que não somos consumidos, pois as suas misericórdias são
inesgotáveis. Renovam-se cada manhã; grande é a sua fidelidade! Digo a mim
mesmo: A minha porção é o Senhor; portanto, nele porei a minha esperança”
(Lamentações 3:21-24). Pois “Considero que os nossos sofrimentos atuais
não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada” (Romanos
8:18).
Lembrar-se do passado é importante, principalmente quando ele nos dá esperança para um futuro melhor: “Com os nossos próprios ouvidos ouvimos, ó Deus; os nossos antepassados nos contaram os feitos que realizaste no tempo deles, nos dias da antigüidade. Com a tua própria mão expulsaste as nações para estabelecer os nossos antepassados; arruinaste povos e fizeste prosperar os nossos antepassados. Não foi pela espada que conquistaram a terra, nem pela força do braço que alcançaram a vitória; foi pela tua mão direita, pelo teu braço, e pela luz do teu rosto, por causa do teu amor para com eles. És tu, meu Rei e meu Deus! Tu decretas vitórias para Jacó! Contigo pomos em fuga os nossos adversários; pelo teu nome pisoteamos os que nos atacam. Não confio em meu arco, minha espada não me concede a vitória; mas tu nos concedes a vitória sobre os nossos adversários e humilhas os que nos odeiam. Em Deus nos gloriamos o tempo todo, e louvaremos o teu nome para sempre” (Salmos 44:1-8).
Entretanto é fundamental focar nossos
olhos no futuro glorioso que nos aguarda, sigamos o exemplo do Apóstolo Paulo em
sua poderosa declaração de fé e esperança: “Não que eu já tenha obtido
tudo isso ou tenha sido aperfeiçoado, mas prossigo para alcançá-lo, pois para
isso também fui alcançado por Cristo Jesus. Irmãos, não penso que eu mesmo já o
tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para
trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de
ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus” (Filipenses
3:12-14). Portanto "Corramos com perseverança, a carreira que nos
está proposta, olhando firmemente para o autor e consumador da nossa fé,
Jesus" (Hebreus 12:1-2a). Mesmo diante das terríveis perseguições,
Paulo nunca desistiu diante das lutas e provações, pois ele depositava sua
confiança em Deus, a confiança “dos que creem e são salvos”. Pois
“Esta palavra é digna de confiança: Se morremos com ele, com ele também
viveremos; se perseveramos, com ele também reinaremos. Se o negamos, ele também
nos negará; se somos infiéis, ele permanece fiel, pois não pode negar-se a si
mesmo” (2ª Timóteo 2:11-13).
Meu querido pare de pensar
que você já teve “um grande futuro no seu passado”, e, a exemplo de
Jeremias, Paulo, Abraão, “Todos estes ainda viveram pela fé, e morreram
sem receber o que tinha sido prometido; viram-nas de longe e de longe as
saudaram, reconhecendo que eram estrangeiros e peregrinos na terra. Os que
assim falam mostram que estão buscando uma pátria. Se estivessem pensando
naquela de onde saíram, teriam oportunidade de voltar. Em vez disso, esperavam
eles uma pátria melhor, isto é, a pátria celestial. Por essa razão Deus não se
envergonha de ser chamado o Deus deles, pois preparou-lhes uma cidade”
(Hebreus 11:13-16).
Servo de Cristo Jesus
O filme conta a estória de “Janson (Kurt McKinney), um jovem campeão de karatê se vê envolvido com o terrível Ivan (Jean-Claude Van Damme), um campeão russo que destrói seus inimigos. Janson resolve então visitar o túmulo de Bruce Lee e pedir ajuda. Ele sente a presença do mestre que lhe ensina muitos segredos.”
Janson precisou de muita coragem e perseverança para não desistir e assim alcançar seu objetivo de vingança, um de seus grandes erros foi recorrer ao espirito errado.
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