Senhor como eu gostaria de viver em paz e tranquilamente anunciar: “Paz na terra e boa vontade para com os homens.
15 passos em direção a liberdade (salmos dos degraus ou romagem)
1º Passo: “Sou um homem de paz” - Salmos 120:7.
Senhor, eu “Sou um homem de paz” (Salmos 120:7), mas “Tenho vivido tempo demais entre os que odeiam a paz” (Salmos 120:6), vivido em meio a essa terrível angústia onde só há perdedores. Diante deste caos Senhor, que os meus olhos possam contemplar a Tua proteção todos os dias da minha vida. Que jamais a dúvida seja uma certeza no meu coração, meu pedido é que nos dias que eu andar cabisbaixo, não se encontre em meus lábios qualquer murmuração ou lamentações. Portanto dá-me forças, Te peço, para erguer os olhos para os céus, e assim nasça no meu peito uma certeza intensa e um profundo senso de confiança inabalável no Deus Todo Poderoso.
Senhor meu Deus, qualquer pessoa que vive em um ambiente hostil naturalmente terá como companhia a angústia. Porque habita entre pessoas que têm suas ações conduzidas pela falsidade, pessoas que ao abrirem os seus lábios, o engano é materializado como o fruto de uma língua mentirosa. Já que ‘Suas gargantas são um túmulo aberto; com suas línguas enganam’. "Veneno de serpentes está em seus lábios”. "Suas bocas estão cheias de maldição e amargura". "Seus pés são ágeis para derramar sangue; ruína e desgraça marcam os seus caminhos, e não conhecem o caminho da paz". "Aos seus olhos é inútil temer a Deus”’ (Romanos 3:13-18). Tais pessoas atacam e ferem com a maior facilidade! Suas palavras são como punhais, que embora pequeno, provocam ferimentos fatais, sua língua está sempre pronta a lançar veneno mortal e, assim trazer terrível destruição como um fogo intenso. Pois “a língua é um fogo; é um mundo de iniquidade. Colocada entre os membros do nosso corpo, contamina a pessoa por inteiro, incendeia todo o curso de sua vida, sendo ela mesma incendiada pelo inferno” (Tiago 3:6). Infelizmente eles falam a linguagem que lhes é própria, porquanto não podem negar a sua paternidade, tanto é verdade que nosso Senhor declarou: ‘Por que a minha linguagem não é clara para vocês? Porque são incapazes de ouvir o que eu digo. “Vocês pertencem ao pai de vocês, o diabo, e querem realizar o desejo dele. Ele foi homicida desde o princípio e não se apegou à verdade, pois não há verdade nele. Quando mente, fala a sua própria língua, pois é mentiroso e pai da mentira”’ (João 8:43,44).
Por isso o lamento do
salmista, é também o nosso lamento: “Ai de mim que vivo, (...) que
habito!” (Salmos 120:5). Porque diante de tanta maldade, nos vemos com os
mesmos sentimentos do salmista que em sua angústia disse: “Ai de mim que
vivo como estrangeiro em Meseque, que habito entre as tendas de Quedar!”
(Salmos 120:5). O mesmo sentimento que encheu o coração do profeta Isaias ao
contemplar o seu pecado diante da santidade de Deus: “Então gritei: Ai de
mim! Estou perdido! Pois sou um homem de lábios impuros e vivo no meio de um
povo de lábios impuros” (Isaías 6:5). Certo é que o sentimento na vida
do justo em relação a maldade humana não muda, tanto que hoje nós também
gritamos: “Ai de mim que vivo como estrangeiro. Ai de mim! Estou perdido!
Pois sou um homem de lábios impuros e vivo no meio de um povo de lábios
impuros”. O justo ao contemplar a maldade dos homens se sente
muito infeliz por estar habitando e vivendo com um povo impuro e de caráter
perverso. Prova disto é que o cansaço abate a sua alma por ter de conviver com
pessoas que dizem querer paz, mas no fundo amam a guerra: “Sou um homem
de paz; mas, ainda que eu fale de paz, eles só falam de guerra” (Salmos
120:7).
Promover a paz em casa, no
trabalho, na igreja, no mundo em que vivemos não é sempre popular. Muitos preferem
brigar pelo que creem. Esses só conseguem enxergar que a glória da batalha é ganhar,
abater o inimigo e para alcançar a sua glória alguém deve perder. Porque “A
mentalidade da carne é morte, mas a mentalidade do Espírito é vida e paz”
(Romanos 8:6). Sendo assim, nós que temos a “mentalidade do Espírito”
precisamos como homens de paz mostrar a glória da paz, porque a glória de fazer a
paz é a única que pode produzir dois ou mais ganhadores. É necessário se fazer
lembrar de que a glória da paz foi um presente deixado a nós por Cristo Jesus aos seus servos: “Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o
mundo a dá. Não se perturbem os seus corações, nem tenham medo” (João
14:27), pois “Bem-aventurados os pacificadores, pois serão chamados
filhos de Deus” (Mateus 5:9). E como filhos de Deus devemos tentar, com
esmero e oração, ser pacificadores, visto que: “O fruto da justiça semeia-se
em paz para os pacificadores” (Tiago 3:18).
Assim sendo: o justo ama
verdadeiramente a paz! Ele é um pacificador num mundo em ebulição e, a esse
mundo ele grita: “eu quero a paz!” Infelizmente trabalhar pela
paz nem sempre agrada a todos. Existem aqueles que dizem “Dou um boi
para não entrar na briga, mas dou uma boiada para não sair” - Provérbio
Português – esta é a proporção e a disposição para a paz que encontramos no
mundo (um para uma boiada). Pois a glória da batalha é o prazer de sair
vencedor e tripudiar sobre o perdedor. Entretanto, isso não pode ser motivo
para nos desanimar, porque a Palavra de Deus nos estimula dizendo: “E não
nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não
desanimarmos” (Gálatas 6:9). Visto que a glória de quem promove a paz está
no nosso DNA Divino, pois os “pacificadores serão chamados filhos de Deus”.
Você quer glória maior do que essa? Lembre-se de que nosso Senhor não deu nem “um
boi, nem uma boiada”, para trazer paz aos homens, Ele deu o Seu único Filho
para extinguir as guerras causadas pelo pecado que destrói a vida do homem,
fazendo com que ele viva em plena paz.
Entretanto, falar de paz é
fácil, viver a paz é outra história... Por isso aos súditos do Príncipe da paz: “E
ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe
da Paz” (Isaías 9:6), têm como obrigação, seguir e propagar as suas
diretrizes de paz, onde o perdedor, na verdade é o grande campeão: “Então
Jesus disse aos seus discípulos: Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si
mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida, a
perderá, mas quem perder a vida por minha causa, a encontrará” (Mateus
16:24-25). Ou seja, no Reino da paz, todos saem vencedores, porque a paz é o
caminho de Deus e para Deus! Portanto devemos trabalhar com afinco e em oração,
como agentes da paz, proclamando aos homens: "Glória a Deus nas
alturas, e paz na terra aos homens aos quais ele concede o seu favor"
(Lucas 2:14). E por mais que os embaixadores do inferno lutem contra nós já
estamos em um processo de paz sem volta, visto que: “Ele estenderá o seu
domínio, e haverá paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino,
estabelecido e mantido com justiça e retidão, desde agora e para sempre. O zelo
do Senhor dos Exércitos fará isso” (Isaías 9:7). “Por isso,
esforcemo-nos em promover tudo quanto conduz à paz e à edificação mútua”
(Romanos 14:19).
Enquanto este processo não é
concluído, sejamos pacificadores, e sigamos cantando:
Anunciamos
a paz (3 x)
Anunciamos
a paz, a paz, à paz a Jesus.
Anunciamos
a fé (3 x)
Anunciamos
a fé, a fé, à fé a Jesus.
Anunciamos
o amor (3 x)
Anunciamos
o amor, o amor, o amor a Jesus.
Anunciamos
a paz, anunciamos a fé, anunciamos o amor.
Anunciamos a paz, a fé, o
amor a Jesus.
Com palavras doces em amor;
Ou talvez algumas almas tristes alcançar,
Com a mensagem do Senhor!” (Hino 417 C.C.).
Pr. José de Arimatéa Nascimento
Servo de Cristo Jesus
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