15 passos em direção a liberdade (salmos dos degraus ou romagem)
14º Passo: Comunhão – “Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união” (Salmos 133:1).
Da mesma forma, a comunhão faz
com que a igreja seja um exemplo positivo perante o mundo desarmônico. Sua
comunhão é um instrumento que ajuda a atrair a outros, pois faz-nos
viver segundo o propósito de Deus. De tal forma que vivamos aqui uma
antecipação do céu, mesmo com todas as nossas diferenças. Em uma coisa
importantíssima estamos de acordo com o propósito na vida: trabalhar unidos para
Deus! Portanto, vivamos “seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo
naquele que é a cabeça, Cristo. Dele todo o corpo, ajustado e unido pelo
auxílio de todas as juntas, cresce e edifica-se a si mesmo em amor, na medida
em que cada parte realiza a sua função” (Efésios 4:15,16).
A Comunhão é uma benção
eterna derramada em forma de amor. Um perfume chamado de “amor em delícias!” O qual unge todo o corpo, ele desce sobre a cabeça, perfumando o rosto, a barba e
as roupas, espalhando um aroma agradável que exala toda beleza da consagração
de uma vida ao Senhor. Da mesma forma o espírito de amor fraternal deve permear
a igreja como selo de consagração, daqueles que vivem unidos como irmãos! A
união do povo de Deus estabelece o céu na terra! Tanto é verdade que “o
Senhor concede a bênção da vida para sempre” enquanto aqui vivemos. Uma
nova vida que surge graças ao orvalho que, sem exigir nada em troca, abençoa
fertilizando o solo árido, gerando crescimento, fraternidade, reavivamento,
onde o amor não fingido desperta a devoção em toda a igreja.
Uma igreja vivendo “O
amor que nunca falha” (1ª Coríntios 13:8); Certamente é o desejo
do nosso Senhor para o Seu povo, visto que Ele mesmo ordenou: "Um
novo mandamento lhes dou: Amem-se uns aos outros. Como eu os amei, vocês devem
amar-se uns aos outros. Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos,
se vocês se amarem uns aos outros" (João 13:34,35), “Como eu
os amei” Sua declaração deixa clara a intensidade do amor que deve
permear a Sua igreja e o impacto deste amor na evangelização do mundo “Dei-lhes
a glória que me deste, para que eles sejam um, assim como nós somos um: eu
neles e tu em mim. Que eles sejam levados à plena unidade, para que o mundo
saiba que tu me enviaste, e os amaste como igualmente me amaste” (João
17:22,23).
Infelizmente a harmonia não
predomina na igreja como deveria: “De onde vêm as guerras e contendas que
há entre vocês? Não vêm das paixões que guerreiam dentro de vocês? Vocês
cobiçam coisas, e não as têm; matam e invejam, mas não conseguem obter o que
desejam. Vocês vivem a lutar e a fazer guerras” (Tiago 4:1,2). As
pessoas entram em desacordo, causam divisão por assuntos sem importância, o que
comprova uma coisa: a raiva que sentimos do nosso irmão tem sido maior do que o
nosso amor por Cristo. Tanto é verdade, que alguns parecem deleitar-se em
provocar tensões, infelizmente eles se esquecem de que: “O amor não se
alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade” (1ª Coríntios 13:6);
é que “Deus é amor”; ao ignorarem tal verdade escancaram as
portas para a guerra dentro da igreja, de casa e por onde ele passa. Tal pessoa
vive em desacordo com o propósito Divino, de “Amar uns aos outros”.
Assim sendo, devemos ter cautela ao lidar com elas: “Livra-me, Senhor,
dos maus; protege-me dos violentos, que no coração tramam planos perversos e
estão sempre provocando guerra” (Salmos 140:1,2).
Viver em harmonia não
significa que devemos concordar com tudo! As opiniões muitas vezes são divergentes. Entretanto, precisamos lembrar que o elo que nos une – CRISTO - é maior do que
qualquer coisa que nos afaste dos nossos irmãos e do Seu propósito: trabalhar
juntos para Deus. A unidade da igreja, é igual ao azeite da unção, mostra nossa
dedicação de servir a Deus com todo nosso coração, e assim espalhamos o “Perfume
e incenso que trazem alegria ao coração” (Provérbios 27:9). Porque “para
Deus somos o bom perfume de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem. Para
estes certamente cheiro de morte para morte; mas para aqueles cheiro de vida
para vida” (2ª Coríntios 2:15,16).
Vamos, portanto viver em
comunhão, pois a comunhão “É como óleo precioso” o óleo do Espírito, do
amor fraternal, lembrando que “O amor é paciente, o amor é bondoso” (1ª
Coríntios 13:4). É deste modo que permeia a vida consagrada ao Senhor.
Com palavras doces em amor;
Ou talvez algumas almas tristes alcançar,
Com a mensagem do Senhor!” (Hino 417 C.C.).
Pr. José de Arimatéa Nascimento
Servo de Cristo Jesus
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