QUE MARAVILHA, que coisa boa quando os irmãos são amigos e unidos!

15 passos em direção a liberdade (salmos dos degraus ou romagem) 


14º Passo: Comunhão – “Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união” (Salmos 133:1).

A harmonia é deliciosa e boa. Ela produz uma sensação agradável e prazer por conta da ausência de conflitos. Quero esclarecer que viver em harmonia não significa que concordaremos com tudo e todos. Certamente haverá opiniões diferentes em nosso meio, entretanto, como numa orquestra e seus diferentes componentes, instrumentos e sons, o maestro trabalha duro, até o momento em que harmoniza tudo e transforma aquelas notas diferentes em um maravilhoso acorde musical. Assim, vemos surgir uma combinação perfeita de paz e concórdia onde cada um se sente ligado por uma relação de pertencer. Feliz por fazer parte de algo “bom” e “verdadeiro”, ligados pelo elo perfeito do “amor” que cada um tem pela música.

Da mesma forma, a comunhão faz com que a igreja seja um exemplo positivo perante o mundo desarmônico. Sua comunhão é um instrumento que ajuda a atrair a outros, pois faz-nos viver segundo o propósito de Deus. De tal forma que vivamos aqui uma antecipação do céu, mesmo com todas as nossas diferenças. Em uma coisa importantíssima estamos de acordo com o propósito na vida: trabalhar unidos para Deus! Portanto, vivamos “seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo. Dele todo o corpo, ajustado e unido pelo auxílio de todas as juntas, cresce e edifica-se a si mesmo em amor, na medida em que cada parte realiza a sua função” (Efésios 4:15,16).

A Comunhão é uma benção eterna derramada em forma de amor. Um perfume chamado de “amor em delícias!” O qual unge todo o corpo, ele desce sobre a cabeça, perfumando o rosto, a barba e as roupas, espalhando um aroma agradável que exala toda beleza da consagração de uma vida ao Senhor. Da mesma forma o espírito de amor fraternal deve permear a igreja como selo de consagração, daqueles que vivem unidos como irmãos! A união do povo de Deus estabelece o céu na terra! Tanto é verdade que “o Senhor concede a bênção da vida para sempre” enquanto aqui vivemos. Uma nova vida que surge graças ao orvalho que, sem exigir nada em troca, abençoa fertilizando o solo árido, gerando crescimento, fraternidade, reavivamento, onde o amor não fingido desperta a devoção em toda a igreja.

 

Uma igreja vivendo “O amor que nunca falha” (1ª Coríntios 13:8); Certamente é o desejo do nosso Senhor para o Seu povo, visto que Ele mesmo ordenou: "Um novo mandamento lhes dou: Amem-se uns aos outros. Como eu os amei, vocês devem amar-se uns aos outros. Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros" (João 13:34,35), “Como eu os amei” Sua declaração deixa clara a intensidade do amor que deve permear a Sua igreja e o impacto deste amor na evangelização do mundo “Dei-lhes a glória que me deste, para que eles sejam um, assim como nós somos um: eu neles e tu em mim. Que eles sejam levados à plena unidade, para que o mundo saiba que tu me enviaste, e os amaste como igualmente me amaste” (João 17:22,23).

Infelizmente a harmonia não predomina na igreja como deveria: “De onde vêm as guerras e contendas que há entre vocês? Não vêm das paixões que guerreiam dentro de vocês? Vocês cobiçam coisas, e não as têm; matam e invejam, mas não conseguem obter o que desejam. Vocês vivem a lutar e a fazer guerras” (Tiago 4:1,2). As pessoas entram em desacordo, causam divisão por assuntos sem importância, o que comprova uma coisa: a raiva que sentimos do nosso irmão tem sido maior do que o nosso amor por Cristo. Tanto é verdade, que alguns parecem deleitar-se em provocar tensões, infelizmente eles se esquecem de que: “O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade” (1ª Coríntios 13:6); é que “Deus é amor”; ao ignorarem tal verdade escancaram as portas para a guerra dentro da igreja, de casa e por onde ele passa. Tal pessoa vive em desacordo com o propósito Divino, de “Amar uns aos outros”. Assim sendo, devemos ter cautela ao lidar com elas: “Livra-me, Senhor, dos maus; protege-me dos violentos, que no coração tramam planos perversos e estão sempre provocando guerra” (Salmos 140:1,2).

Viver em harmonia não significa que devemos concordar com tudo! As opiniões muitas vezes são divergentes. Entretanto, precisamos lembrar que o elo que nos une – CRISTO - é maior do que qualquer coisa que nos afaste dos nossos irmãos e do Seu propósito: trabalhar juntos para Deus. A unidade da igreja, é igual ao azeite da unção, mostra nossa dedicação de servir a Deus com todo nosso coração, e assim espalhamos o “Perfume e incenso que trazem alegria ao coração” (Provérbios 27:9). Porque “para Deus somos o bom perfume de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem. Para estes certamente cheiro de morte para morte; mas para aqueles cheiro de vida para vida” (2ª Coríntios 2:15,16).

Vamos, portanto viver em comunhão, pois a comunhão “É como óleo precioso” o óleo do Espírito, do amor fraternal, lembrando que “O amor é paciente, o amor é bondoso” (1ª Coríntios 13:4). É deste modo que permeia a vida consagrada ao Senhor.

Vamos evitar a guerra e viver em harmonia que “É como o orvalho” que desce trazendo vida por onde passa: “Não inveja, não se vangloria. Não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor” (1ª Coríntios 13:5). Sejamos como o orvalho sobre a vegetação fertilizando e dando crescimento, sendo instrumentos de Deus para “Ali o Senhor conceder a bênção da vida para sempre”.

Leia na próxima Publicação: "Por tantas bênçãos que o Senhor nos dá vamos retribuir, com corações levantados, louvores mil ao grande Rei Eterno!"
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“Ó talvez alguma vida possas alegrar,
Com palavras doces em amor;
Ou talvez algumas almas tristes alcançar,
Com a mensagem do Senhor!” (Hino 417 C.C.).
No amor de Cristo,
Pr. José de Arimatéa Nascimento
Servo de Cristo Jesus

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