A vida é curta. Portanto Senhor nos ajuda a utilizar o pouco tempo que temos de uma maneira sábia. Uma vida centrada para um bem eterno.
“Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios.” - Salmos 90:12.
Hoje se descortina mais um dia para ser acrescentado na calculadora da sua vida. Espero que ele não seja somente mais um número na sua existência. Almejo que você com sabedoria aproveite intensamente o dom da vida! Que você tenha aprendido a viver bem e sabiamente! “Tenham cuidado com a maneira como vocês vivem; que não seja como insensatos, mas como sábios, aproveitando ao máximo cada oportunidade, porque os dias são maus” (Efésios 5:15,16).
Vida longa e próspera é o
que desejam todos os mortais! Mesmo nos dias maus. Portanto: “Sejam sábios
no procedimento para com os de fora; aproveitem ao máximo todas as
oportunidades” (Colossenses 4:5). Uma vez que, por mais que se viva, somos
finitos e a nossa existência é efêmera! “Vocês nem sabem o que lhes
acontecerá amanhã! Que é a sua vida? Vocês são como a neblina que aparece por
um pouco de tempo e depois se dissipa” (Tiago 4:14); tanto é verdade
que neste exato momento, enquanto você lê este texto, infelizmente, várias
neblinas se dissiparam.
Além da vida ser como uma
névoa que logo se dissipa, este curto período de anos está cheio de tristezas e
sofrimentos. Portanto dedique um pouco do tempo que ainda lhe resta para contar
seus dias, aproveite para nesta análise perguntar: "O que quero que
aconteça em minha vida antes de morrer? Que pequeno passo posso dar hoje para
esse propósito?" Em reposta a essas e outras dúvidas, o pregador1,
responde “O que as suas mãos tiverem que fazer, que o façam com toda a sua
força, pois na sepultura, para onde você vai, não há atividade nem
planejamento, não há conhecimento nem sabedoria” (Eclesiastes 9:10). Pois, ao
deixar de existir, todo o homem é reduzido ao pó “... até que volte à
terra, visto que dela foi tirado; porque você é pó e ao pó voltará"
(Gênesis 3:19b).
Alcançou Moisés, homem e
profeta de Deus. Este homem prudente, faz uma oração e pede sabedoria a Deus
para bem viver os dias que são determinados em sua peregrinação. Sabedoria, diz
ele: “Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos
corações sábios” (Salmos 90:12). Pois comparado a eternidade de Deus, o
período de vida de setenta ou oitenta anos, além de sofríveis são resumidamente
curtos “Os anos de nossa vida chegam a setenta, ou a oitenta para os que
têm mais vigor; entretanto, são anos difíceis e cheios de sofrimento, pois a
vida passa depressa, e nós voamos!” (Salmos 90:10). Além da brevidade
da vida, os anos se mostram cheios de tristezas e sofrimentos. Pois “Todos os nossos dias passam
debaixo do teu furor; vão-se como um murmúrio” (Salmos 90:9). Diante da
visão pessimista da vida, Moisés profere um clamor para que seja concedido ensinamento
e sabedoria para que o homem venha a discernir o verdadeiro significado da
vida.
Em sua sabedoria o pregador1
é taxativo ao afirmar que “Todos caminham para um mesmo lugar, todos saem
do pó e para o pó voltam” (Eclesiastes 3:20). “Voltam ao pó”, mostra ao sábio que a finitude do homem é certa. Que a vida é tão curta como um
sopro: “Deste aos meus dias o comprimento de um palmo; a duração da minha
vida é nada diante de ti. De fato, o homem não passa de um sopro” (Salmos
39:5). Em contrapartida o Deus a quem se dirige a oração pedindo um coração
sábio se diferencia da Sua criação por não ser finito. ELE é eterno! Porquanto,
o Grande “EU SOU”, precede a criação e continuará existindo
quando todos já não existirem mais: “Antes de nascerem os montes e de
criares a terra e o mundo, de eternidade a eternidade tu és Deus” (Salmos
90:2).
Essas duas realidades
opostas: “finito e eterno”, revelam a nossa condição de fragilidade. O tolo não
aceita, já o sábio reflete sobre o significado de sua existência e o pouco
tempo que ainda lhe resta em sua peregrinação aqui. Ao observar o ímpio à sua
volta ele ora dizendo: “Quem dera fossem sábios e entendessem; e
compreendessem qual será o seu fim!” (Deuteronômio 32:29). Portanto: ‘"Ouçam-me
agora, meus filhos: Como são felizes os que guardam os meus caminhos! Ouçam a
minha instrução, e serão sábios. Não a desprezem. Como é feliz o homem que me
ouve, vigiando diariamente à minha porta, esperando junto às portas da minha
casa. Pois todo aquele que me encontra, encontra a vida e recebe o favor do
Senhor. Mas aquele que de mim se afasta, a si mesmo se agride; todos os que me
odeiam amam a morte’ (Provérbios 8:32-36).
A sabedoria leva a compreender
a triste realidade de todos aqueles que amam a morte e o seu fim. Tal realidade
força o homem a refletir e leva o sábio a entender que precisa buscar um
coração sábio que o conduza por um caminho que o livre da vergonha eterna. Pois “muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida
eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno” (Daniel 12:2). Muito
embora sejamos mortais sabemos que todos um dia ressuscitarão para viver a
eternidade com ou sem Deus. Portanto sábio é que cada um de nós ouçamos a
sabedoria que diz: “Mantenham-se no amor de Deus, enquanto esperam que a
misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo os leve para a vida eterna.”
(Judas 1:21).
A vida eterna, nos céus ou
no inferno, é uma realidade tão certa como o ar que não vemos, mas respiramos,
tão certo como Deus é vivo. Portanto “Dedique à disciplina o seu coração,
e os seus ouvidos às palavras que dão conhecimento” (Provérbios 23:12).
O sábio é conduzido pelas “palavras que dão conhecimento” ao caminhar com o nosso Senhor e Salvador Cristo Jesus: “Respondeu Jesus: Eu
sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim”
(João 14:6). Ir ao Pai indica que seremos participantes da eternidade com ELE e
para isso basta entendermos que: “a vida eterna é esta: que te conheçam, a
ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (João
17:3); um coração sábio não vai ignorar esta verdade, antes crerá nela com toda
sua alma e na busca de conhecer o Deus verdadeiro, ele examinará as Sagradas
Escrituras que diz: “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a
minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em
condenação, mas passou da morte para a vida” (João 5:24);
Agora que aprendemos a “contar os nossos dias” e em consequência “alcançamos corações sábios” ao crermos em Jesus O Cristo. E, desta forma passamos da morte para a vida, temos a certeza de que quando o vapor de nossa vida dissipar teremos a alegria de ouvir do Deus eterno as palavras de boas-vindas à glória eterna: “Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco; eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu senhor’” (Mateus 25:21). E agora não mais votaremos a terra e muito menos votaremos a desonra do pó, pois “Assim será com a ressurreição dos mortos. O corpo que é semeado é perecível e ressuscita imperecível; é semeado em desonra e ressuscita em glória; é semeado em fraqueza e ressuscita em poder; é semeado um corpo natural e ressuscita um corpo espiritual. Se há corpo natural, há também corpo espiritual” (1 Coríntios 15:42-44).
Vida eterna, vida abundante é que aguarda o homem de “coração sábio”. Enquanto este dia não chega resta-nos viver aqui de forma sábia, de modo que agrade ao nosso Senhor, rogando-lhe: “Mostra-me, Senhor, o fim da minha vida e o número dos meus dias, para que eu saiba quão frágil sou” (Salmos 39:4). E durante nossa estadia neste mundo derrama Sua misericórdia e “Dá-nos alegria pelo tempo que nos afligiste, pelos anos em que tanto sofremos. Esteja sobre nós a bondade do nosso Deus Soberano. Consolida, para nós, a obra de nossas mãos; consolida a obra de nossas mãos!” (Salmos 90:15,17). Amém!Com palavras doces em amor;
Ou talvez algumas almas tristes alcançar,
Com a mensagem do Senhor!” (Hino 417 C.C.).
Pr. José de Arimatéa Nascimento
Servo de Cristo Jesus
1. Salomão – “Embora o livro de Eclesiastes não identifique o nome do seu autor, Salomão torna-se o porta-voz literário das observações e convicções do livro. Ele é o rei de Jerusalém que, por causa de sua riqueza, sabedoria e preocupações terrenas, tem ampla oportunidade para experimentar a vida na sua totalidade”.
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